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Pizza Hut, KFC e R$ 372 milhões em caixa: eis o combo que acompanha as ações da IMC

18 nov 2020, 15:24 - atualizado em 18 nov 2020, 15:24
KFC IMC MEAL3
Apetite: IMC tem caixa para expandir redes como a KFC, herdada da MultiQSR (Imagem: Instagram/ KFC)

Assim como aconteceu com diversas empresas, os resultados negativos da IMC (MEAL3) no terceiro trimestre foram minimizados pelos analistas como resquícios do pior momento da pandemia de coronavírus. O BTG Pactual (BPAC11), por exemplo, reforçou sua recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 13.

Luiz Guanais, Gabriel Savi e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do banco, observam que “o curto prazo deve continuar desafiador para a IMC, mas com uma trajetória de melhora gradativa após o fundo do poço no segundo trimestre”. O trio acrescenta que o dólar caro ajudará os resultados, já que a empresa possui operações em outros países.

Mas a expectativa de que a economia melhore, à medida que a pandemia ceda, não é a única razão do otimismo do BTG Pactual com a companhia. O banco destaca as forças internas da IMC que podem contribuir para bons números nos próximos meses.

União

O primeiro é a incorporação da MultiQSR, máster-franqueada das redes KFC e Pizza Hut no Brasil, em meados do ano passado. A união das empresas criou uma potência no ramo de restaurantes e fast foods, já que a IMC opera também as bandeiras Frango Assado e Viena, entre outras.

O segundo trunfo da empresa é estar capitalizada. A emissão de ações realizada pela IMC em julho (follow-on) captou R$ 372 milhões, que serão utilizados para bancar seu plano de expansão.

“Nossa classificação de compra é sustentada pela combinação, no ano passado, com a MultiQSR, que abre uma avenida de crescimento para a empresa (impulsionada pelas receitas do follow-on), apesar dos riscos de execução”, afirmam os analistas do BTG Pactual.

Resultado

A IMC reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 5 milhões no terceiro trimestre. O resultado contrasta com o lucro líquido de R$ 16,8 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida recuou 29,7%, para R$ 298,7 milhões.

O ebitda despencou 51,8%, para R$ 35,4 milhões. Com isso, a margem ebitda encolheu 544 pontos percentuais, para 11,9%.

Veja o relatório de resultados da IMC.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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