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Plano com assinatura da Netflix (NFLX) pode alavancar a retomada do crescimento da companhia

20 set 2022, 16:46 - atualizado em 20 set 2022, 16:46
Netflix
O plano de anúncios da Netflix visa arrematar 40 milhões de novos assinantes(Imagem: Unsplash/charlesdeluvio)

A Netflix (NFLX) tem protagonizado altos e baixos ao longo de 2022, com a perda de assinantes, resultados melhores que o esperado, concorrentes e a inserção de anúncios na plataforma, que, para analistas, é o recurso que pode impulsionar a empresa de volta ao crescimento.

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A inserção de anúncios nos planos do streaming vem sendo especulada desde abril, após a divulgação da perda de 200 mil assinantes no balanço do primeiro trimestre de 2022.

Wall Street está animada com os planso da Netflix para 2023, visto que com os anúncios, a companhia espera alcançar até 40 milhões de clientes até o final do próximo ano.

As projeções ainda preliminares foram compartilhadas com potenciais compradores de anúncios para a plataforma. A gigante do streaming também espera arrematar 4,4 milhões de novos assinantes até o fim de 2022.

Neste cenário, o Citigroup manteve sua classificação de compra das ações enquanto aumentava seu preço-alvo de US$ 275 para US$ 305 por ação.

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“A Netflix não tem uma base natural de acionistas”, disse Jason Bazinet, analista do Citigroup, ao Yahoo Finance Live.

“Não está adicionando subs, então não é um estoque de crescimento. Não tem muito fluxo de caixa, então não é um estoque de valor … [Mas] se 65 milhões de novos clientes se inscreverem, poderemos voltar ao crescimento modo.”

Netflix com anúncios

O modelo de assinatura com anúncios foi confirmado pela companhia em 19 de julho, mesma data em que reportou resultados frustrantes do segundo trimestre.

A Netflix também deverá anunciar em breve medidas para inibir o compartilhamento de senhas entre usuários que residem em endereços diferentes.

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Com o recurso, os usuários do plano com anúncios não terão permissão para baixarem programas e filmes em seus aparelhos para visualização offline.

O novo plano prevê preços mais acessíveis para assinantes e deve começar a ser aplicado no início do ano que vem. Concorrentes diretos da plataforma anunciaram medidas similares.

Com Jorge Fofano

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.