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Por baixa visibilidade, Santander exclui Iguatemi da carteira de small caps para agosto

03 ago 2020, 13:55 - atualizado em 03 ago 2020, 13:55
Shopping Iguatemi
Mesmo considerando o portfólio da Iguatemi como um dos melhores entre as operadoras de shoppings listadas na Bolsa, o Santander optou por retirar as ações no momento (Imagem: Reuters/Nacho Doce)

A carteira de small caps do Santander apresentou uma exclusão em agosto. Os analistas decidiram retirar os papéis da Iguatemi (IGTA3), encolhendo a lista de recomendações para oito ativos.

“As mudanças causadas pela pandemia de covid-19 reduziram o fluxo de pessoas nos shoppings, o que levou a um movimento geral de concessão de descontos e benefícios aos lojistas que, inevitavelmente, transitará pelos resultados da companhia (no caso da Iguatemi de forma mais proeminente, devido a suas práticas contábeis)”, avaliou Renato Chanes, estrategista e autor do relatório divulgado pelo banco.

Segundo Chanes, a visibilidade para o ano sofreu uma deterioração significativa. Mesmo considerando o portfólio da Iguatemi como um dos melhores entre as operadoras de shoppings listadas na Bolsa, o Santander optou por retirar as ações no momento.

Empresa Ticker Setor Peso Preço-alvo 2020
Banco Pan BPAN4 Instituições financeiras 12% R$ 14
Eztec EZTC3 Construção civil 13,00% R$ 51
Qualicorp QUAL3 Saúde 12% R$ 37,50
Randon RAPT4 Bens de capital 12% R$ 15,30
São Martinho SMTO3 Agronegócio 13% R$ 26
Totvs TOTS3 Telecomunicações 13% R$ 28
Unidas LCAM3 Transportes 12,00% R$ 22
Yduqs YDUQ3 Educação 13% R$ 49,70

Em julho, a carteira apresentou variação positiva de 4,82%, com destaque para Randon (RAPT4), que valorizou 17,03%. O Índice Small Cap (SMLL) mostrou avanço de 8,35% no mesmo intervalo.

No mês passado, o Ibovespa seguiu sua trajetória de recuperação, tendo retomado a marca dos 100 mil pontos. De acordo com o Santander, as notícias sobre os avanços nos tratamentos e vacinas contra o coronavírus mantiveram o sentimento mais positivo entre os investidores, compensando o aumento das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China.

Para agosto, alguns riscos foram levantados pelos analistas, como a continuação da temporada de resultados do segundo trimestre do ano e alguns fatores ligados à aprovação de reformas no Congresso.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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