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Por que a Gafisa (GFSA3) dispara mais de 20% no primeiro pregão do governo Lula?

02 jan 2023, 11:41 - atualizado em 02 jan 2023, 11:47
Gafisa
Ações da Gafisa disparam no primeiro pregão do ano tentando apagar as perdas de mais de 40% no acumulado de 2022 (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

As ações da Gafisa (GFSA3) dispararam 22% no pregão desta segunda-feira (2), o primeiro de 2023 e do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse ontem.

Por volta das 11h45 (de Brasília), os papéis avançavam 8,5%, cotados perto de R$ 10,80.

Gafisa anuncia venda milionária no apagar das luzes

O mercado financeiro reage positivamente à notícia divulgada no apagar das luzes de 2022. Na noite de quinta-feira (29 de dezembro), a construtora e incorporadora anunciou, por meio de fato relevante, a venda de sua participação total no empreendimento Fasano Itaim, em São Paulo. Na sexta-feira (30), não houve negociações na B3.

A fatia corresponde a 80% e a venda envolve também a operação do hotel, em negócio (enterprise value) de R$ 330 milhões, incluindo dívidas de R$ 246,6 milhões.

A Gafisa exerceu a opção de compra do Fasano Itaim em dezembro de 2020 por R$ 310 milhões. A compra foi concluída no início de 2021.

Ações da Gafisa no vermelho

As ações da construtora e incorporadora fecharam 2022 com desvalorização de 43,66%. Mas o tombo poderia ter sido pior não fosse os dois últimos pregões do ano.

Os papéis dispararam mais de 20% em cada uma das sessões, minimizando as perdas da Gafisa no acumulado do ano.

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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