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Por que lavouras de café de Minas Gerais estão em alerta?

20 maio 2023, 16:40 - atualizado em 20 maio 2023, 16:41
café
Conab reduziu em 200 mil toneladas sua estimativa para produção de café do Brasil em 2023, para 54 milhões de sacas (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)

O sul de Minas Gerais amanheceu com baixas temperaturas neste sábado (20), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com mínimas em Monte Verde (-1,4°C) e Delfim Moreira (-7,4ºC).

Temperaturas mínimas registradas neste sábado em Minas Gerais: 

  • Delfim Moreira: -7,4ºC
  • Monte Verde: -1,4°C
  • Caldas: 2,6°C
  • Maria da Fé: 4,4ºC
  • Varginha: 7,9°C
  • Machado: 10,7°C

Esse é o terceiro dia seguido com o estado apresentando as menores temperaturas do país. Com isso, há preocupação para os produtores de café?

Alerta para o café?

Na quinta-feira (18), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu em 200 mil toneladas sua estimativa para produção de café do Brasil em 2023, para 54,74 milhões de sacas de 60 quilos.

Contudo, apesar da redução, o atual ciclo do grão deve registrar avanço de 7,5% na comparação com 2022, quando foram totalizadas 50,92 milhões de sacas.

Na comparação com 2021, último ano de bienalidade negativa, o crescimento projetado é de 14,7%.

Assim, para o café arábica, que representa 69,3% da produção do grão no país, a expectativa é para um incremento de 15,9% sobre a safra de 2022, com a colheita de 37,93 milhões de sacas.

“Essa alta é explicada tanto pelo aumento de 1,9% na área em produção da espécie, aliado ao ganho de 13,7% no rendimento das lavouras, como verificado em Minas Gerais, maior produtor de arábica”, destaca o gerente de acompanhamento de safras da Conab, Fabiano Vasconcellos.

Dessa forma, até o momento, não há preocupação quanto a perdas produtivas em Minas por conta das baixas temperaturas.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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