Mercados

Por que o Ibovespa dispara 3% em pregão sem Wall Street?

24 nov 2022, 12:21 - atualizado em 24 nov 2022, 12:21
Ibovespa/Bolsa de Valores B3
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa disparava 2,95%por volta das 12h21 na sessão desta quinta-feira em dia de liquidez reduzida devido ao feriado nos Estados Unidos. 

Parte do alívio, após duas quedas seguidas do Ibovespa, tinha respaldo na decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de rejeitar ação da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo verificação extraordinária do segundo turno da eleição.

No começo da semana, a representação no TSE adicionara ruído a um mercado já melindrado com as perspectivas fiscais do país e a ausência de definições sobre a equipe ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essas questões (fiscal/ministérios), porém, mantêm o Ibovespa oscilando em margens estreitas, uma vez que sem decisões definitivas não há catalisadores para motivar compras – ou vendas.

De acordo com a XP Investimentos, as questões políticas locais seguem como o principal gatilho para a movimentação dos preços dos ativos locais e o foco continua na proposta de emenda constitucional que permitiria gastos acima do teto em 2023.

“Agentes financeiros seguem adicionando prêmios de risco aos ativos locais, em meio às indefinições relacionadas ao montante de gastos que deve ficar fora do teto nos próximos anos”, observaram eles em comentário a clientes.

O penúltimo pregão da semana também incluía mais um dado mostrando aceleração da inflação no Brasil. O IPCA-15 de novembro subiu 0,53%, depois de alta de 0,16% no mês anterior, puxado por preços de combustíveis. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,56%.

No Catar, o Brasil estreia na Copa do Mundo contra a seleção da Sérvia, às 16h (horário de Brasília).

Com Reuters

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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