Ibovespa Pré-mercado: Alguém segura esse otimismo
Bom dia, pessoal!
A Bolsa brasileira segue subindo, independentemente da crise sanitária e dos problemas de Brasília, os quais ainda estão no radar pressionando o câmbio e os juros.
Sem mais o fator técnico do vencimento do índice futuro, vamos ver até onde este otimismo continua a nos levar – até aqui, voltamos a flertar com patamares superiores ao dos 120 mil pontos depois de mais de dois meses, representando uma marca importante para nós.
No exterior, futuros americanos já esboçam otimismo nesta manhã, já com a temporada de resultados corporativos iniciada – em breve, seremos nós por aqui. A ver…
A todo vapor
Os investidores têm usado esta semana para debochar dos riscos que vivemos mencionando por aqui.
O Ibovespa, principal índice de ações do Brasil, alcançou a marca de 120 mil pontos depois de bastante tempo, consolidando uma posição para futuramente poder bater novos recordes.
É preciso avaliar, contudo, se o otimismo de segunda a quarta tinha como fonte de explicação o vencimento dos futuros. Se for o caso, pode ser mais difícil entregar altas.
Pelo menos a abertura internacional não é impeditiva.
Em Brasília, fonte de nossa falta de sono na maior parte do tempo, não se sabe ainda qual será a alternativa adotada.
Ninguém poderia esperar que Paulo Guedes, talvez o ministro mais liberal que o Brasil já teve em muito tempo, se tornaria aquele que mais gastou na história, bem como ganharia a reputação de “fura-teto”. Não por culpa dele, claro.
A pandemia infligiu um duro golpe nos panoramas fiscais de todo o mundo, inclusive no do Brasil, que já estava bastante debilitado. Diante de um Orçamento inexequível, segundo palavras da própria equipe econômica, e de uma CPI da Covid, validada no STF, o Ministério da Economia tem pouca margem para negociação.
Como antecipamos, o resultado final só deve ser apresentado aos 45 do segundo tempo, no dia 22 de abril, data limite para a entrega da solução de Bolsonaro para o impasse.
De olho no varejão
O rendimento do Tesouro americano de dez anos está em 1,62% nesta quinta-feira (15), antes da divulgação dos dados de vendas no varejo dos EUA, que devem mostrar um aumento após a distribuição dos US$ 1.400, fruto do primeiro pacote de US$ 1,9 trilhão em estímulos.
Para a terra do Tio Sam, que já acompanha a temporada de resultados do primeiro trimestre, os dados formam um destaque importante no dia.
Parece não ser possível conter o impacto da renda adicional nos dados de março.
As vendas no varejo podem ter subido em uma porcentagem de dois dígitos se nos basearmos nos efeitos que o cheque de US$ 600 de Trump tiveram sobre as vendas de janeiro, que subiram 8% – imagine agora com um pacote 2,5 vezes maior.
Muitos economistas e financistas estarão, porém, mais interessados em averiguar as mudanças no padrão de consumo do que pura e simplesmente o crescimento do indicador.
Com a reabertura da economia, espera-se que os consumidores diminuam os gastos com bens e acelerem os gastos com serviços.
O Livro Bege do Federal Reserve, divulgado ontem (14), já reportou um aumento na demanda por trabalhadores nos setores de hotelaria e lazer.
Ainda assim, mesmo com o reaquecimento da atividade, parece que o Fed realmente convenceu os investidores de que tolerará uma inflação mais alta, fato comprovado pela acomodação dos juros.
O ambiente pode ser favorável para as ações.
Estabilidade para o futuro?
O Reino Unido, que já iniciou a reabertura econômica, tem alguns sinais interessantes para o futuro.
Não faz muito tempo que grande parte da Europa olhava para o Reino Unido com espanto, uma vez que, ainda em janeiro, o país tinha a maior taxa de mortalidade do mundo.
Agora, no entanto, graças a um programa de vacinação rápido e eficaz, a Zona do Euro está é com inveja dos britânicos, enquanto os pubs em todo o país abriram novamente ontem, recebendo clientes ao ar livre pela primeira vez em meses.
Em locais como o Reino Unido e, mais em breve, os EUA, será possível verificar quais mudanças estruturais vieram para ficar; isto é, que não voltarão a ser como antes depois da pandemia.
As vendas de casas novas em Londres, por exemplo, caíram quase 40%, indicando que todo o processo de modernização pelo qual passamos aceleradamente de 2020 para cá teve impactos em como as pessoas encaram a vida na cidade – morar em uma cidade é uma escolha de estilo de vida, não uma necessidade econômica.
Vemos algo parecido em São Paulo, com muitas pessoas aproveitando o home office para poder morar no interior.
Anote aí!
A Zona do Euro divulgará a inflação dos preços ao consumidor final de várias economias para o mês março.
Como inflação é o tema do momento, ou pelo menos foi até o final do primeiro trimestre, vale a pena acompanhar.
Por lá, firmam-se as expectativas pela temporada de resultados, a começar na semana que vem – algumas empresas já estão apresentando dados preliminares.
No Brasil, atenção para o crescimento do setor de serviços do mês de fevereiro. Os dados não devem mostrar forte recuperação e, se o fizerem, serão em grande parte desconsiderados, uma vez que não capturam a maioria das novas restrições estabelecidas a partir de março.
Nos EUA, a agenda é bem cheia. Teremos vendas no varejo, como já comentamos anteriormente, pedidos de auxílio-desemprego, dados do Fed da Filadélfia (compêndio de dados econômicos muito interessante, com diferentes áreas de abordagem) e produção industrial.
Resultados corporativos e falas de autoridades monetárias tem espaço para esta quinta também.
Por fim, na Ásia, destaque para os dados de PIB da China, além da produção industrial e vendas no varejo do gigante asiático.
Muda o que na minha vida?
Ontem (14), a Coinbase Global se tornou a exchange mais valiosa dos EUA em meio à forte demanda pelas novas ações públicas da plataforma de criptomoedas.
As ações abriram a US$ 381 antes de subirem para US$ 424 – ao longo da tarde, corrigiram a alta.
A Coinbase manteve uma listagem direta em vez de uma oferta pública inicial padrão, o que significa que a empresa não levantou dinheiro por meio do processo de abertura de capital e não tem um preço de IPO tradicional para medir a recuperação das ações no primeiro dia.
De qualquer forma, o dia de abertura chegou a avaliar a Coinbase acima de US$ 100 bilhões, com base em uma contagem de ações totalmente diluída (acabou atingindo uma capitalização de mercado de US$ 86 bilhões após seu primeiro dia de negociações). A CME Group, a segunda exchange mais valiosa dos EUA, tem uma capitalização de mercado de cerca de US$ 74 bilhões. Diferentemente da CME, a Coinbase é peça fundamental do ecossistema de criptos e um barômetro para a crescente adoção dominante de bitcoin e outras criptos.
A listagem direta da Coinbase chega no momento perfeito para a plataforma, dada a crescente demanda por criptomoedas e preços recordes para o bitcoin, que alcançou a marca de US$ 64 mil ontem.
Espera-se que a empresa atraia um amplo interesse no futuro, incluindo o de fundos negociados em Bolsa que desejam exposição ao mundo das criptomoedas, mas não podem realmente possuir bitcoin.
O sucesso da Coinbase na Nasdaq servirá como uma medida crucial do interesse dos investidores em um canto do mercado que está começando a chamar a atenção dos participantes mais estabelecidos de Wall Street.
Fique de olho!
“Com exceção da reserva de emergência, o FoF Melhores Fundos é o que eu considero o melhor produto para você alocar 100% do seu capital para diversificação de portfólio no Brasil.”
(Bruno Mérola, especialista da Empiricus)
O FoF Melhores Fundos completou 2 anos de existência no dia 08 de abril de 2021.
E não teria como comemorarmos essa data de um jeito melhor do que celebrando toda rentabilidade bruta de impostos atingida pelo produto nos últimos 24 meses.
É por isso que fazemos questão de dividir com você mais esse resultado, dá só uma olhada no gráfico abaixo:
Aqui está a excelente performance de nosso FoF Melhores Fundos:
Nada menos do que 25,08% de rentabilidade bruta de impostos, atingida entre os dias 08 de abril de 2019 e 08 de abril de 2021 para quem investiu nessa solução tão inteligente desde o seu início, sem ter realizado nenhum resgate em sua posição.
É claro que os resultados passados não são garantias de lucros para o futuro e esse número relacionado à performance do fundo pode mudar para mais ou para menos. É sempre importante lembrar.
Mas estamos muito felizes por poder compartilhar tudo isso com você, principalmente se considerarmos todos os desafios econômicos trazidos pelo coronavírus durante o período acima.
Sinal de que, junto com o time de especialistas da Empiricus, responsável pela montagem da carteira teórica do fundo, temos caminhado na direção correta, vendo nossos clientes bastante satisfeitos com a escolha feita.
Caso você tenha se interessado por essa solução tão sofisticada e queira investir no FoF Melhores Fundos também, você só precisa clicar no botão abaixo. A partir de R$1 mil e, respeitado o horário de mercado, hoje mesmo ele já poderá fazer parte da sua carteira.
Ah, mais uma coisa importante: antes de realizar o investimento no produto, não esqueça de ler o seu regulamento completo e todas as condições para sequência da contratação. Ok?
[EU QUERO CONHECER O FOF MELHORES FUNDO]
Um abraço,
Jojo Wachsmann
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