Mercados

Preços de petróleo não têm direção comum; mercado vê menor estoque de combustível nos EUA

29 out 2019, 17:08 - atualizado em 29 out 2019, 17:08
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As refinarias norte-americanas tiveram trabalhos desacelerados em setembro para manutenções sazonais (Imagem: REUTERS/Daniel Becerril)

Os preços do petróleo não tiveram direção comum nesta terça-feira, recuperando perdas do início da sessão após investidores voltarem seus focos para sinais de que as tensões comerciais entre Estados Unidos e China possam diminuir no mês que vem e para expectativas de que os estoques de produtos refinados nos EUA tenham diminuído na semana passada.

O petróleo Brent fechou a 61,59 dólares por barril, alta de 0,02 dólar, após cair até 60,66 dólares no início da sessão. Já o petróleo dos EUA recuou 0,27 dólar, para 55,54 dólares o barril, depois de tocar mínima de 54,61 dólares.

Com as refinarias norte-americanas com trabalhos ainda relativamente lentos, os estoques de produtos refinados nos EUA são vistos em queda. De acordo com pesquisa da Reuters, estima-se que as reservas de gasolina tenham diminuído em 2,2 milhões de barris na semana passada, o que seria a quinta semana consecutiva de baixa, enquanto as de refinados como diesel e óleo de aquecedores teriam recuado em 2,4 milhões de barris, na sexta semana de queda.

“O mercado está cada vez mais preocupado com os estoques de produtos refinados, e isso está apoiando o petróleo bruto”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital. “As refinarias dos EUA estão operando em capacidade super baixa. Elas tiveram um ano complicado; não há pressa para voltar ao serviço.”

As refinarias norte-americanas tiveram trabalhos desacelerados em setembro para manutenções sazonais, mas seguiam operando em níveis baixos, com cerca de 85% da capacidade total, na semana até 18 de outubro, segundo dados da Administração de Informação sobre Energia (AIE).

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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