Commodities

Presas às suas variáveis, soja e milho subiram ajudadas por menor sensibilidade ao risco

09 nov 2020, 17:56 - atualizado em 09 nov 2020, 18:09
Soja
Soja americana um pouco menor, segundo se espera, deus margem para alta em Chicago (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Foi uma segunda-feira (9) de quase euforia geral nos mercados de commodities, assim como nos demais ativos de risco. E confirmou o que se via pela manhã, inclusive com o petróleo (fechou acima de 7%).

Pouca importância foi relegada ao presidente Donald Trump e sua recusa em aceitar a derrota, além da improvável virada de mesa no Judiciário, com o adicional das notícias animadoras sobre as vacinas para a covid-19, que vieram depois.

O apetite para risco se somou aos fundamentos dos dois principais derivativos agro, soja e milho, e todos fecharam em alta.

Enquanto os mercados acionários também ficaram em alta. No Brasil, a bolsa de São Paulo chegou a flertar com os 105 mil pontos, e o dólar caiu mais um pouco, desde a sexta.

A soja aproveitou a demanda aquecida pelo grão americano, o único disponível agora, e a possibilidade de o USDA reduzir os números de produção e aumentar os de exportações, e subiu mais de 0,75% (9 pontos) em Chicago, no contrato de janeiro, em US$ 11,10 o bushel.

Mas o mercado monitora o clima na América do Sul, em especial o do Brasil, no plantio em quase finalização.

Com o milho, com o mesmo potencial de volume menor saindo dos campos e exportações maiores dos produtores dos Estados Unidos, os ganhos também foram vistos em Chicago em todas as telas. A mais líquida, de dezembro, subiu 0,37%, ou 1,5 ponto, fechando em US$ 4,07 o bushel.

O algodão também se beneficiou, subindo mais de 2% em Nova York, ficando acima de 70.07 centavos de dólar por libra-peso.

Café e açúcar tiveram perdas leves.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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