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Prime Day da Amazon: Magazine Luiza e B2W devem se preocupar? Seria melhor sim

28 set 2020, 13:00 - atualizado em 28 set 2020, 13:00
AMZN Amazon
Gigante na pista: Prime Day da Amazon ameaça varejistas brasileiras (Imagem: Reuters/Mike Segar)

Se a Amazon levar adiante a intenção de lançar o Prime Day no Brasil, as empresas de varejo que investiram no e-commerce, durante a pandemia, têm motivos para se preocupar. A avaliação é de Luis Sales, analista da Guide Investimentos.

Em um breve comentário sobre o assunto, enviado aos clientes nesta manhã (28), Sales observa que o desembarque, no Brasil, desta espécie de Black Friday versão Amazon ocorrerá num momento em que o e-commerce dá sinais de refluxo.

A Guide recorda que as vendas online caíram 9,15% em agosto, na comparação com julho, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Embora, no acumulado do ano, esse mercado ainda apresente uma vistosa alta de 76,5%, a retração do mês passado mostra que a reabertura das lojas físicas vai drenar parte dos clientes.

Quadro difícil

Para Sales, o Prime Day da Amazon, somado à queda das vendas online, compõem um cenário “marginalmente negativo”. Ele acrescenta que a pandemia foi o aditivo crucial para acelerar o desenvolvimento do e-commerce, antecipando uma expansão que, em condições normais, demoraria muitos anos para se concretizar.

“Ainda, a ideia da Amazon de lançar sua principal data de descontos no Brasil pode servir como uma certa ameaça aos grandes concorrentes nacionais”, escreveu. Neste ano, o Prime Day acontecerá nos dias 13 e 14 de outubro. Magazine Luiza (MGLU3) e B2W (BTOW3) que se cuidem.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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