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Priner está pronta para acelerar seu crescimento, defende XP

02 nov 2020, 13:57 - atualizado em 02 nov 2020, 14:05
Priner
A Priner estreou na Bolsa em fevereiro de 2020 (Imagem: LinkedIn/Priner Serviços Industriais)

A XP Investimentos iniciou a cobertura das ações da Priner (PRNR3), que estreou na B3 (B3SA3) no início deste ano. A corretora indicou compra e preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 13,40 para o papel, pois enxerga a companhia capitalizada e pronta para crescer de forma mais acelerada após a realização de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).

De acordo com a XP, a Priner deve usar os recursos captados no IPO para ampliar seu portfólio de serviços com o “One-Stop Shop”, conceito que propõe oferecer em um só lugar todas as soluções da empresa ao cliente. Para se consolidar no mercado, a companhia focará em fusões e aquisições de empresas com serviços ainda não atendidos por ela.

“Nós acreditamos – especialmente após o IPO – que a companhia está bem posicionada para aumentar sua participação no setor à medida que ela consegue penetrar o seu portfólio de serviços em novos mercados e indústrias”, afirmaram Matheus Soares, Vitor Pini e Maira Maldonado, autores do relatório divulgado na última quinta-feira.

A Priner também provou que é uma empresa resiliente após a queda do PIB entre 2015 e 2016.

“Entre 2015 e 2019, a receita líquida da Priner cresceu anualmente 19,5%. Ou seja, a empresa foi capaz de crescer mesmo diante de condições adversas, mostrando que o negócio em que está inserida não só é resiliente, como vem crescendo”, comentaram os analistas.

Segundo a XP Investimentos, a Priner provou que é uma empresa resiliente após a queda do PIB entre 2015 e 2016 (Imagem: LinkedIn/Priner)

Estimativas

A XP, otimista com a recuperação do setor de manutenção industrial, estimou para a Priner um crescimento médio anual de 14,4% da receita entre 2020 e 2023. O crescimento estimado para o Ebitda é de 49,4% no mesmo período.

Para 2031, a corretora projetou um crescimento de receita de 6,3%, considerando que a companhia vai alcançar 10% de participação de mercado no ano.

Em 2021, a Priner deve registrar prejuízo líquido de R$ 1,2 milhão (versus prejuízo de R$ 6,1 milhões em 2019). A expectativa é de que a empresa volte a ter lucro em 2022 com a melhora das margens e dos volumes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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