Agronegócio

Produção de açúcar da Índia em 2019/20 não deve ter grande revisão, diz associação

11 fev 2020, 21:35 - atualizado em 11 fev 2020, 21:35
A produção de açúcar da Índia, que disputa com o Brasil a posição de maior produtor global do adoçante, foi impactada por uma seca em 2018  (Imagem: REUTERS/Emmanuel Foudrot)

As estimativas de produção de açúcar da Índia em 2019/20 não devem ser significativamente revisadas para cima frente às atuais 26 milhões de toneladas quando a Associação de Usinas de Açúcar da Índia (ISMA) se encontrar para reavaliar os números, disse a entidade nesta terça-feira.

O presidente da Isma, Vivek Pittie, disse em evento do setor em Dubai que a reunião sobre as projeções será em 25 de fevereiro.

“Se você me perguntar, eu não vejo uma revisão significativa para cima”, afirmou ele.

A produção de açúcar da Índia, que disputa com o Brasil a posição de maior produtor global do adoçante, foi impactada por uma seca em 2018 que forçou fazendeiros a reduzir o plantio de cana, enquanto inundações prejudicaram a safra em importantes regiões em 2019.

Como resultado, a associação disse que a produção de açúcar do país em 2019/20 pode cair 21,6%, para 26 milhões de toneladas, o menor nível em três anos.

Em sua estimativa, a ISMA levou em consideração uma produção de 6,2 milhões de toneladas em Maharashtra, mas esse número pode ser levemente revisado para 6,5 milhões de toneladas, segundo Pittle.

A entidade também projeta que 800 mil toneladas da produção de cana deve ser direcionada à fabricação de etanol em 2019/20, ante 500 mil toneladas na temporada anterior.

A associação ainda disse que não espera grandes mudanças na política de exportação de açúcar do país. No ano passado, o governo da Índia, na esperança de livrar o país de vastos estoques excedentes, aprovou um subsídio à exportação de açúcar de 10.448 rúpias (145,58 dólares) por tonelada para 2019-20.

O movimento gerou reclamações dos rivais Brasil e Austrália junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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