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Província na Argentina permite que habitantes paguem impostos usando stablecoins

30 ago 2022, 13:25 - atualizado em 30 ago 2022, 13:25
Argentina
A província argentina elencou USDT e DAI como opções de pagamento. (Imagem: Unsplash/Gustavo Sánchez)

A província de Mendoza, na Argentina, permite agora que habitantes usem stablecoins para pagar impostos, anunciou o governo da região no último final de semana.

Segundo o Decrypt, a Administração Tributária de Mendoza (ATM) decidiu permitir aos quase dois milhões de habitantes novas opções de pagamentos de impostos online, para promover “a modernização e a inovação”, consta no site do governo da província.

As stablecoins USDT, emitida pela Tether, e DAI, da MakerDAO, são as duas moedas estáveis que aparecem como opção para pagamentos com criptomoedas.

Podem ser usadas diversas carteiras de criptomoedas para fazer o pagamento, incluindo Ripio, Binance, Buenbit, Lemon, Bybit e Bitso.

A Administração Tributária da província argentina fará a conversão das stablecoins, que têm paridade ao dólar, em pesos argentinos para processar os pagamentos e fornecer o recibo.

A província fica a oeste no país vizinho e faz fronteira com o Chile. Mendoza é também a quarta província mais populosa da Argentina, com mais de 1,7 milhão de habitantes.

Argentina em ‘vai e volta’ com cripto

A Argentina é conhecidamente um país que sofre com inflação e taxa de juros elevadas. Neste mês, o banco central do país elevou a taxa básica de juros em 950 pontos-base, para 69,50% ao ano.

A situação econômica do país levou negociadores de criptomoedas a converter pesos para dólar, usando criptomoedas.

No entanto, neste mês, o governo federal tomou medidas contra a ação, dizendo que aqueles que comprassem criptomoedas seriam impedidos de acessar o mercado de corretagem de moedas.

Apesar disso, a própria relação da Argentina com o mercado de criptomoedas é complicada. Em agosto de 2021, o presidente do país, Alberto Fernández, sugeriu estar receptivo à adoção do bitcoin (BTC).

Porém, em março de 2022, o cenário mudou, com o governo dando indícios de que desencorajaria o uso de criptomoedas, como parte do acordo de dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O “vai e volta” não terminou aí. Em maio, o maior banco privado do país, Galícia, e o banco digital Brubank anunciaram que iriam oferecer negociações de criptomoedas para seus clientes por meio de portais de investimentos em seus sites.

No entanto, dois dias depois, o Banco Central da Argentina anunciou que instituições financeiras não podem permitir que clientes façam operações usando ativos digitais, pois criptoativos não são regulamentados no país.

*Com informações de Decrypt

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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