Comprar ou vender?

Queda da Santos Brasil, devido ao coronavírus, é exagerada, diz BTG Pactual

19 fev 2020, 10:31 - atualizado em 19 fev 2020, 10:32
Santos Brasil STBP3
Anticorpos: para BTG, Santos Brasil têm motivos para se sair melhor na bolsa (Imagem: Santos Brasil/Divulgação)

Desde a eclosão da epidemia de coronavírus na China, as empresas ligadas à exportação e, sobretudo, ao mercado asiático sofrem na B3. Um exemplo é a Santos Brasil (STBP3). Entre 02 de janeiro, o primeiro pregão do ano, e esta terça-feira (18), suas ações despencaram 21%, de R$ 8,27 para R$ 6,50.

No mesmo período, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, perdeu bem menos: 3%. Para o BTG Pactual, não há motivos para uma desvalorização tão acentuada da Santos Brasil.

“Julgamos exagerado o atual desempenho das ações, abaixo do mercado (devido à desaceleração do mercado chinês)”, afirmam Lucas Marquiori e Renato Mimica, que assinam o relatório.

Os analistas reiteraram a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 8 – o que indica um potencial de alta de 23% sobre o fechamento de ontem.

Anticorpos

Entre os motivos citados pelo BTG Pactual, estão a melhoria dos níveis operacionais da companhia, a maior competitividade do Porto de Santos e avanços no marco regulatório.

O banco também vê com simpatia a disposição da Autoridade do Porto de Santos, responsável por sua administração, de implantar um novo plano de expansão e zoneamento, que guiará as decisões até 2040, em substituição ao de 2006.

Entre as metas, estão o aumento, em 50%, da capacidade operacional do Porto em 20 anos, chegando a 240 milhões de toneladas, por meio da melhoria da infraestrutura logística para acessar suas instalações.

O BTG Pactual considera o reforço da logística “altamente positivo para melhorar a atual produtividade do terminal (reforçando nossa tese de recuperação de margens para a Santos Brasil)”.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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