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Queda de ações do setor elétrico foi exagerada, diz BB Investimentos

21 maio 2020, 16:12 - atualizado em 21 maio 2020, 16:12
Setor Elétrico
Uma luz para o setor elétrico: decreto é saudado pelo BB Investimentos (Imagem: Freepik/ Eening_tao)

A forte queda das ações de empresas do setor elétrico, arrastadas pelo pânico do mercado causado pela pandemia de coronavírus, foi exagerada. Com o recente Decreto 10.350 e a Medida Provisória 950, ainda em tramitação no Congresso, o impacto da crise sanitária no setor será pequeno.

A avaliação é do BB Investimentos, em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (21). Rafael Dias, que o assina, afirma que “o tão aguardado decreto traz a solução para o risco financeiro de curto prazo das distribuidoras em função da queda de consumo e o aumento da inadimplência.”

O analista acrescenta que a norma é “bem elaborada, no sentido de evitar que haja contaminação para os outros segmentos do setor elétrico, assim como inibe a judicialização”.

Boa base

Embora ainda falte resolver alguns pontos, como o montante da ajuda financeira que será destinada às distribuidoras, e a aprovação da MP 950 que sustenta todo o arranjo, o BB Investimentos está otimista.

Isto porque, segundo a gestora do Banco do Brasil, a norma é explícita ao determinar que os valores recebidos pelas companhias serão considerados passivos regulatórios que devem ser considerados nos reajustes de tarifas, até 2022. Assim, as regras permitem discutir o equilíbrio financeiro dos contratos.

“Por isso, reafirmamos nossa visão de que o setor elétrico deve ser um dos menos impactados pela pandemia, considerando inclusive excessiva a queda verificada no preço das ações de companhias do setor recentemente”, afirma o BB Investimentos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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