Economia

Quem sai perdendo se o acordo Mercosul-UE não acontecer? Entenda

08 dez 2023, 13:07 - atualizado em 08 dez 2023, 13:07
Mercosul, União Europeia
63ª Cúpula de Chefes de Estados do Mercosul (Imagem: Mercosur – Mercosul/Flickr)

Nesta quinta-feira (7), o Brasil encerrou sua presidência rotativa no Mercosul, durante a 63ª Cúpula de Chefes de Estados do Mercosul. No evento, o país destacou o avanço na negociação do Acordo Mercosul-União Europeia.

Além disso, abordou a conclusão do acordo de livre comércio com Singapura. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que participa das discussões do setor empresarial do bloco, indica que é fundamental que o empenho em concluir o acordo com a União Europeia seja mantido durante a nova liderança, assumida pelo Paraguai.

“Na liderança do Mercosul, o Brasil fortaleceu o compromisso do bloco comercial de avançar na agenda interna e no relacionamento com parceiros comerciais, aspectos essenciais no processo de revitalização da indústria brasileira”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi.

Ainda, aponta que “concluir o Acordo Mercosul-União Europeia é um passo importante nesse sentido. Ainda há expectativa na indústria de que os blocos possam concluí-lo em breve”, avalia.

CNI e o acordo Mercosul-União Europeia

As negociações entre o Mercosul e a União Europeia se intensificaram após o Brasil assumir a presidência rotativa do bloco, em julho de 2023.

A CNI indica que o acordo Mercosul-União Europeia é uma oportunidade para que seja construída um parceria birregional moderna, “alinhada aos compromissos internacionais assumidos por cada país em matéria de desenvolvimento sustentável, e que contribuirá para aumentar o comércio, favorecer os investimentos e incentivar a inovação e a capacidade produtiva”.

A confederação indica que, em pesquisa feita em novembro, 78% das entidades setoriais e 76% das empresas avaliaram que a conclusão do acordo deve ser a prioridade da agenda externa do bloco comercial.

Segundo a CNI, foram ouvidas 104 entidades setoriais e 222 empresas brasileiras para realização do levantamento feito sobre as principais ações necessárias ao bloco.

Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
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