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Quer abrir uma franquia e não sabe qual? Veja os melhores setores para empreender

07 mar 2022, 17:27 - atualizado em 07 mar 2022, 17:27
Franquia
Veja em quais setores de franquias entrar, de acordo com Lyana Bittencourt (Imagem: Pixabay/geralt)

Abrir uma franquia não é uma tarefa fácil, ainda mais em um ano com expectativas nada boas para a economia.

De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (07), o PIB deve crescer apenas 0,42% e a inflação deve fechar o ano em 5,65%.

Para Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt, uma rede consultoria para empreendedores, a guerra entre a Rússia e Ucrânia tende a ser outro fator que pode atrapalhar os pequenos empresários, causando problemas como, por exemplo, uma escassez maior de insumos.

Para ela, a falta desses produtos pode acarretar uma alta generalizada dos preços, o que também pode diminuir as vendas das lojas, tendo em vista que o cenário macro caminha para mais perda do poder de compra das famílias.

Lyana Bittencourt
Lyana Bittencourt recomenda o empreendedor entrar para o setor de saúde, beleza e bem-estar (Imagem: Divulgação)

Com isso em mente, Bittencourt recomenda que o empreendedor entre para setores como o de saúde, beleza e bem-estar, e “em mercados que estejam em crescimento”, como o de serviços.

De acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchinsing), o setor de saúde, beleza e bem-estar cresceu 10% no número de unidades em 2021, terceiro maior avanço entre franquias. O faturamento do segmento cresceu 10,5%.

Segundo a Associação, a lista de crescimento de unidades é liderada por serviços e outros negócios, com avanço de 22,9%.

De acordo com as dicas da CEO do Grupo Bittencourt, esse também seria um bom segmento a ser explorado.

Para Bittencourt, o segmento de beleza deve ir bem mesmo em um ano problemático para a economia, com as pessoas optando por fazer apenas compras essenciais. A classe média, segundo ela, “deve ser um grande suporte para o setor” em momentos mais difíceis.

“Em período de crises econômicas, fica muito difícil para as pessoas fazerem uma viagem internacional, ou seja, já que não há a possibilidade de investir o capital em algo mais caro, o consumidor compra um perfume novo, uma maquiagem nova e paga uma massagem. Muita gente cuida de si para se sentir melhor”, conclui.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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