Quer “bons dividendos” até 2025? Veja este fundo de logística, recomenda Necton

10 fev 2020, 17:05 - atualizado em 10 fev 2020, 17:12

Fundo possui como inquilinos Ambev e Hering (Imagem: Unsplash/@rhsupplies)

Os fundos imobiliários podem ser de diversos tipos, podendo investir em shoppings, hotéis, lajes corporativas (escritórios comerciais) e galpões logísticos.

No setor de logística, a Necton recomenda compra ao GGR Copevi Renda (GGRC11), com P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de aproximadamente 1,18 vez – de acordo com o último fechamento, em R$ 139,99.

Cabe destacar que o indicador P/VPA é largamente utilizado para verificar quanto um fundo imobiliário está descolado de seu patrimônio, ou seja, a diferença entre o valor contábil e a avaliação do mercado.

100% atípicos

O GGR Copevi possui 100% de seus contatos assinados de forma atípica. Nesta modalidade, caso haja rescisão por parte do locatário, o mesmo deve pagar todos os aluguéis faltantes ao locador.

Desta forma, o fundo fornece “ótima previsibilidade de receita para os cotistas”, segundo a equipe de análise da Necton.

Do total dos contratos, 9% vencem em 2025, 24% em 2017, 25% em 2028 e 43% depois de 2030.

Dividendos em foco

Com esta estimativa, a corretora projeta incremento de R$ 0,69 ao ano por cota, resultando em adição de 0,46% no dividend yield (pagamento de dividendos sobre cotação do ativo).

Levando em conta o dividend yield dos últimos 12 meses, de 5,28%, a Necton projeta uma relação de 5,74% ao ano como resultado da estimativa.

“Com isso, enxergamos que o GGR Copevi Renda possa entregar bons dividendos, sendo uma ótima opção para geração de fluxo de renda mensal, por conta da alta previsibilidade de receita”, concluem os analistas.

Confira o último resultado mensal do fundo:

Por Valter Outeiro da Silveira

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.

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