Internacional

Quer se mudar para a Europa? Estas cidades pagam até R$ 440 mil para novos moradores

11 jul 2023, 12:29 - atualizado em 11 jul 2023, 12:29
Europa
Europa: Apesar dos governos europeus pagarem os subsídios, nenhuma política para ajudar na imigração deverá ser realizado (Imagem: Pixabay /GregMontani )

Algumas cidades da Europa estão pagando até R$ 440 mil para atrair novos moradores, conforme noticiou o jornal O Globo.

O objetivo do programa que oferece os subsídios é impedir a diminuição da população, além de rever também o envelhecimento dos atuais residentes.

As regiões enfrentam problemas nesse sentido, com jovens se mudando para outras cidades ou optando por não terem filhos. O movimento acontece tanto em locais mais movimentados como em áreas rurais.

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Apesar de encher os olhos à primeira vista, o sistema conta com exigências. A preferência é por famílias já estabelecidas que tenham filhos ou moradores que planejam ter filhos quando se domiciliarem.

Quem estiver interessado também deve ter a pretensão de permanecer nas cidades por bastante tempo, com alguns contratos exigindo até uma garantia sobre isso.

Apesar dos governos europeus pagarem os subsídios, nenhuma política para ajudar na imigração deverá ser realizada. Conforme o veículo, a permanência de estrangeiros nos países é um assunto de governos federais, e não municipais.

Onde e quanto vão pagar?

Itália

Sardenha pagará € 15 mil, – aproximadamente R$ 76 mil -, para cada novo morador. Calábria pagará cerca de € 28 mil (R$ 153 mil).

Já na vila de Santo Stefano di Sessanio, até € 50 mil (R$ 270 mil) serão pagos para quem se mudar para trabalhar na região. Neste caso, a pessoa deverá ter até 40 anos e fazer a mudança em até 90 dias. O morador precisará encontrar um emprego ou abrir um negócio.

Presicce-Acquarica pagará até € 30 mil (R$ 164,2 mil), além de um adicional de R$ 5 mil para cada bebê nascido na cidade.

Espanha

A Espanha pagará até R$ 14,5 mil para os novos moradores. O país busca pessoas jovens e trabalhadores remotos estrangeiros. A Rede Nacional de Aldeias Acolhedoras fornece espaços de coworking, serviços de alta velocidade de internet e dinheiro para despesas de mudança.

Nesta região, entre as cidades participantes, estão: Málaga, Oliete, Kuartango, Tejada e San Vicente de La Sonsierra.

Ponga irá pagar até € 3 mil (R$ 16 mil) para famílias com filhos e até € 2 mil (R$ 11 mil) para solteiros ou casais sem filhos. As famílias que aumentarem a população receberão um adicional de € 3,5 mil (R$ 19 mil) por cada bebê nascido na aldeia.

Rubiá tem preferência por famílias e pagará € 150 (R$ 820) por mês, esperando aumentar o número de alunos nas escolas locais.

Griegos oferece empregos e três meses de aluguel grátis para os recém-chegados. Passado este prazo, um aluguel de € 225 (R$ 1.230) será cobrado por mês e os moradores receberão um extra de € 50 (R$ 275) por cada criança entre quatro e 18 anos.

Suíça

Albinen  pagará pela permanência de novas famílias. O município oferece 25 mil francos suíços (R$ 138.520) para adultos com menos de 45 anos e 10 mil francos suíços (R$ 55 mil) por criança.

O programa foi aberto primeiro para cidadãos suíços ou estrangeiros qualificados – aqueles que viveram na Suíça por tempo suficiente para obter uma autorização de residência.

Os interessados devem se comprometer em morar na região por 10 anos e viver em uma casa no valor de, pelo menos, 200 mil francos suíços, aproximadamente R$ 1 milhão.

Grécia

A Igreja Ortodoxa Grega, no sul da Grécia, introduziu um plano para pagar às famílias para se mudarem para a Ilha de Antikythera, dando casa, terreno e € 500 (R$ 2,7 mil) todos os meses durante os primeiros três anos.

Irlanda

A Irlanda irá pagar de € 60 mil a € 84 mil (cerca de R$ 300 mil a R$ 440 mil) para aqueles que quiserem reformar casas nas 30 ilhas mais isoladas do território, algumas com apenas dois habitantes.

Conforme O Globo, o subsídio é oferecido apenas para reforma de casas desocupadas há pelo menos dois anos, e não para a compra das residências.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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