Economia

RadioCash: O remédio para a retomada cobrará seu preço, aponta Luiz Fernando Figueiredo, da Mauá Capital

01 jun 2021, 21:42 - atualizado em 01 jun 2021, 21:42
Federal Reserve
Para o gestor, o governo dos Estados Unidos não está medindo o tamanho da expansão fiscal (Imagem: Reuters/Chris Wattie)

Em 2020, o mundo se viu mergulhado em uma das piores crises econômicas e sanitárias dos últimos 100 anos.

Com as atividades paradas, não restou outra alternativa aos governos; o jeito era aumentar a liquidez e zerar as taxas de juros a quase zero.

Porém, todo esse aquecimento da economia pode gerar efeitos pouco desejáveis, como inflação. E o mercado já se deu conta disso.

Para jogar luz nessa questão, o RadioCash, comandado por Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus George Wachsmann, da gestora Vitreo, conversaram com Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central.

Segundo o gestor, o “remédio” prescrito pelo governo “não é sustentável e pode dar problema lá na frente”.

“Basicamente o que o Fed está dizendo é: até uma barbeiragem eu faço para ter certeza que o crescimento veio para ficar”, argumenta.

Para ele, o governo dos Estados Unidos não está medindo o tamanho da expansão fiscal enquanto o Federal Reserve sinaliza que nada irá fazer.

“A situação de hoje não é sustentável. O mercado está com medo e ele tem razão. Essas coisas ao mesmo tempo irão dar problema”, aponta.

Figueiredo comenta também o cenário político brasileiro e suas apostas na Bolsa.

Veja

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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