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Raízen (RAIZ4) compra unidade da Shell e hoje as ações despencam. Ou é a safra?

03 maio 2022, 16:00 - atualizado em 03 maio 2022, 16:20
Raízen indústria energia
Raízen despenca quase 10% na B3 e intriga o mercado nesta terça (3) (Imagem: Reprodução/Raízen)

A forte queda da Raízen (RAIZ4) na bolsa de valores nesta terça (3), que já tocou a máxima de 10% mais cedo, está deixando os analistas sem muitas respostas. A princípio pode estar mais ligada à compra da unidade de lubrificantes especiais da sua sócia Shell.

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Neste momento, às 15h58, as ações caminham em menos  9,71%, a R$ 5,95, ao passo que o Ibovespa está praticamente estável agora, se recuperando das baixas.

O valor do negócio com a Shell, sobre a fábrica da Ilha do Governador, não foi informado no comunicado ao mercado, na segunda, mas tendo em vista que o market share dos lubrificantes especiais representa 15%, de acordo com a ANP, os investidores podem ter saído de suas posições à espera de mais informações.

Algumas corretoras procuradas por Money Times preferiram não aparecer porque ainda paira a dúvida, além da consolidação dessa compra, em relação, também, ao setor de etanol e açúcar. O primeiro é mais relevante para a Raízen, a maior produtora mundial de bicombustível.

Alguns observadores e agentes do setor sucroenergético também não avaliam pressão muito fortes de fundamentos.

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A menos no curto prazo, com pouco mais de estoque de etanol, em safra 22/23 ainda devagar, porém com capacidade de reação mais à frente, tendo em vista o viés do petróleo sem ter perdido sua linha de alta até que o imbróglio na Ucrânia caminhe para uma solução, como avalia Maurício Murici, da Safras & Mercados.

Martinho Ono, da SCA Trading, também não registra a fuga de investidores por esse ângulo. “É algo pontual”.

A Cosan (CSAN3), dona da metade da Raízen, também caí bastante, 3,36%, a R$ 19,58.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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