Rali eleitoral? Ibovespa (IBOV) bate recorde com ‘candidato do mercado’ superando Lula em pesquisa

A maré positiva toma conta do mercado nesta quinta-feira (28), com direito a novo recorde no Ibovespa (IBOV) e crescente expectativa por cortes de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Matheus Spiess, estrategista da Empiricus Research, que destacou outro fator que impulsiona o mercado hoje: a antecipação de um rali eleitoral.

• CONFIRA: Com o Crypto Times, você recebe em primeira mão diversos conteúdos para investir melhor em criptomoedas; cadastre-se gratuitamente

De acordo com Spiess, o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, parece ganhar cada vez mais apoio da classe empresarial e do mercado financeiro, além de se mostrar competitivo nas pesquisas de intenção de voto.

“É um nome que pode tentar unir o centro, a centro direita e a direita. Tem outros nomes, claro, mas esse é o que apareceu com maior destaque na pesquisa de hoje, ganhando do Lula no segundo turno”, afirmou o analista.

A pesquisa mencionada por Spiess foi realizada pela AtlasIntel. Para o estrategista, a antecipação do debate eleitoral ocorre pelo desgaste do governo atual, somado a baixa governabilidade e crescente rejeição, que voltou a subir no último levantamento.

Sobre o mercado de capitais, o analista ressalta que a bolsa brasileira teve um primeiro semestre positivo, impulsionada pela fraqueza global do dólar.

Leia também

Ibovespa

Cury (CURY3) e C&A (CEAB3) estreiam no Ibovespa em setembro, segundo 3ª prévia do índice

Comprar ou vender?

Vamos (VAMO3) dispara 8% após Citi elevar recomendação; banco ainda vê semestre desafiador

Destaques da Bolsa

Reag (REAG3) derrete mais de 21% com megaoperação na Faria Lima

A dinâmica acabou tendo uma reversão em julho, mas voltou a ser observada em agosto com a expectativa de cortes de juros nos EUA a partir de setembro. Segundo Spiess, o eventual corte abre espaço para que o Banco Central do Brasil faça o mesmo.

No entanto, sem o devido ajuste fiscal a Selic pode ter um limite para maiores cortes. “Vamos supor que a gente vá para Selic de 12% até o final do ano que vem. É um limite caso não haja uma reforma fiscal, porque a Selic só está tão alta por conta de um arcabouço fiscal que não é exequível”, disse.

Sobre os EUA, as tensões entre o governo de Donald Trump e o Federal Reserve preocupam em relação a uma possível interferência na autoridade monetária, mas os dados econômicos ainda podem sustentar um corte técnico, a depender dos próximos números de inflação.

O programa ainda abordou os resultados corporativos da Nvidia (NVDA) e outros destaques do cenário econômico. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

• LEIA TAMBÉM: O Agro Times quer te ajudar a ficar por dentro do agronegócio e mostrar como começar a investir no “motor” do Brasil; veja como