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Receitas de clubes de futebol da Série A estão estagnadas desde 2019; veja ranking

14 jun 2022, 15:26 - atualizado em 14 jun 2022, 15:28
Vasco da Gama - Futebol, 777 Partners
Em 2020, com as restrições de público nos estádios por causa da pandemia de covid-19, a receita caiu. (Imagem: Bloomberg)

As receitas dos clubes de futebol da série A estão desde 2019 estagnadas, segundo o relatório “XP Convocados: Finanças, História e Mercado do Futebol Brasileiro em 2021″, divulgado nesta terça-feira (14).

No ano passado, a receita total chegou a R$ 6,56 bilhões, uma alta de 1% sobre 2019. Em 2020, com as restrições de público nos estádios por causa da pandemia de covid-19, a linha caiu a R$ 4,88 bilhões.

Em 2012, o ano mais antigo que consta no levantamento, a receita total dos clubes de futebol da série A foi de R$ 4,74 bilhões – os dados foram corrigidos pela inflação, informa a XP.

Para a XP, as cifras mostram que o futebol estagnou, “mesmo com injeção extraordinária de recursos com direitos de transmissão”.

comparativo anual desde 2012 das receitas totais dos clubes de futebol
Levantamento divulgado pela XP

SAF

A corretora de Guilherme Benchimol divulga o relatório em um momento em que o mercado discute alternativas de financiamento para os clubes, após a aprovação da lei da SAF – que permite aos times serem transformados em empresas.

Na segunda (13), o Fluminense anunciou que assinou mais um contrato com o banco BTG Pactual para busca de possíveis investimentos. O clube disse que está mais próximo de transformar sua operação em sociedade anônima, como já fizeram Cruzeiro e Botafogo.

Para a XP, a lei da SAF representa um avanço para o setor, assim como as conversas mais avançadas sobre formação de liga de clubes, o crescimento do streaming como alternativa adicional de receitas de transmissão, o crescimento de games e a chegada das apostas, avalia.

Veja o ranking elaborado pela XP das receitas por clube de futebol da série A:

ranking dos clubes com maiores receitas da série A

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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