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Recuperação da Gol segue em bom ritmo, comenta Ágora

19 nov 2020, 16:23 - atualizado em 19 nov 2020, 16:23
Assentos, avião, Gol
A demanda por passagens da Gol aumentou 38% no mês passado ante a média do terceiro trimestre do ano, de acordo com dados preliminares divulgados pela companhia (Imagem: YouTube/GOL Linhas Aéreas Inteligentes)

Os dados preliminares de outubro divulgados pela Gol (GOLL4) sustentam a visão positiva da Ágora Investimentos sobre o ritmo de recuperação da empresa aérea. De acordo com a companhia, a demanda por passagens aumentou 38% no mês passado ante a média do terceiro trimestre do ano, levando a um crescimento de 23% da receita bruta consolidada, para R$ 603 milhões.

“A demanda está se recuperando em um bom ritmo, e a Gol está conseguindo aumentar a capacidade nesse ritmo, apesar da pior geração de caixa”, comentaram os analistas Victor Mizusaki e Flávia Meireles, que reforçaram a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 20.

A Gol apresentou um consumo de caixa de R$ 1 milhão/dia em outubro. O montante ficou abaixo dos R$ 3 milhões diários que a empresa esperava consumir.

737 Max

BOEING 737 MAX
Segundo a Ágora, o retorno do Boeing 737 Max é uma boa notícia para a Gol, que prevê voltar com a aeronave até o fim do ano (Imagem: Divulgação/Boeing)

Após 20 meses de suspensão, a agência de aviação dos Estados Unidos (FAA) autorizou o retorno das operações do Boeing 737 Max, embora reguladores globais ainda não tenham dado o sinal verde.

Segundo a Ágora, a notícia é boa para a Gol, que prevê voltar com a aeronave até o fim do ano.

“A Gol espera retomar as operações do 737 Max em 30 dias, pois a Agência de Aviação Civil (Anac) deve se basear nas diretrizes da FAA para fazer os ajustes finais para concluir o processo de validação e permitir a retomada das operações”, destacaram Mizusaki e Meireles.

Com isso, a companhia economizará no combustível, visto que o consumo da aeronave é 15% menor.

Há, no entanto, um desafio muito grande para o Boeing 737 Max: reconquistar a confiança dos passageiros. Mesmo com os reguladores do setor de aviação dos Estados Unidos garantindo que as falhas foram corrigidas, algumas pessoas não estão convencidas com a segurança da aeronave que caiu duas vezes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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