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Rede social Web3 se aproxima de distribuição de tokens ao lançar tecnologia própria; veja como receber

26 abr 2023, 16:56 - atualizado em 26 abr 2023, 16:56
Lens Web3 NFT
O objetivo da Lens Protocol é criar novas formas de monetização de conteúdo com NFTs e sair da dependência de uma centralização de outras plataformas como Facebook (Imagem: Lens Protocol/Twitter)

O Lens Protocol, plataforma social da Web3, lançou uma versão de testes da própria rede blockchain, chamada Bonsai. Entre a comunidade, a novidade reforça a especulação de um possível ‘airdrop’, ou seja, distribuição gratuita de tokens.

A aplicação de Web3 é como um Facebook, ou Twitter, mas utiliza NFTs para entregar a autoria das postagens e fotos totalmente ao usuário. O objetivo da Lens Protocol é criar novas formas de monetização de conteúdo com NFTs e sair da dependência de uma centralização de outras plataformas, como Facebook.

O ecossistema da Lens é composto por diversas plataformas sociais de texto, vídeo entre outras mídias que incluem aplicativos como Lenster, Lens Booster, Phaver, Lenstube, LensPort, Memester e outros. 

A nova rede blockchain busca focar na melhoria da escalabilidade da rede social. Conforme a equipe, a escalabilidade é um problema significativo para a mídia social em Web3, pois esses produtos são intensivos em dados e envolvem uma alta taxa de transferência de transações.

Stani Kulechov, CEO da Aave e fundador do Lens Protocol comenta que para ser competitiva com a Web2, as plataformas sociais descentralizadas devem ter a capacidade de oferecer suporte à adoção em massa do consumidor “O Bonsai fornece hiper escalabilidade que suporta os valores e garantias centrais da blockchain, oferecendo escalabilidade segura, rápida e econômica”, disse.

Criptomoedas de graça? Airdrop de Lens pode estar próximo

O movimento de airdrops é natural no mercado, e acontece quando algum protocolo busca capitalizar o projeto, como um IPO. Existe uma especulação no mercado de que a Lens será um deles.

Para receber um airdrop, o usuário precisa se adequar a uma série de critérios de elegibilidade, que em sua maioria das vezes tem relação com a interação da carteira virtual com o protocolo.

Isso porque, as equipes de desenvolvedores buscam distribuir essas criptomoedas de forma gratuita como recompensa para aqueles que testaram os aplicativos de forma antecipada, colaborando com o desenvolvimento.

Entre os motivos que fizeram os investidores acreditar em um airdrop de Lens está, o próprio Stani Kulechov, fundador da Lens, que publicou em seu perfil do Twitter uma figurinha de um paraquedas junto a um coração verde, cor do logo da rede social.

Usuários interpretaram como airdrop, que na tradução literal significa “cair do ar, ou lançamento aéreo”. Alguns minutos depois, a publicação foi apagada por Kulechov, reforçando mais ainda os rumores entre os investidores.

O anúncio parece reforçar a tese dos investidores, já que para atuar em outra rede e cumprir o objetivo de monetizar os criadores de conteúdo, faria sentido o lançamento de um token próprio nativo do ecossistema como um todo.

Entretanto, o acesso à plataforma ainda é restrito, e poucos usuários têm acesso. O acesso é feito por meio da reivindicação de um NFT que representa o “login” e “senha” para o ecossistema. Através do NFT, o usuário consegue acesso aos aplicativos.

No momento, apenas algumas pessoas podem reivindicar, e muitos acreditam que um dos critérios para ser elegível ao airdrop seria justamente a interação da carteira virtual com o Lens.

É por isso que é possível observar um aumento de lances de compra em NFTs de usuários que já possuem acesso. Trata-se justamente de usuários sem acesso, buscando uma entrada.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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