Reino Budista revela minerar Bitcoin há anos; tudo começou quando criptomoeda estava em US$ 5 mil

O Butão, reino budista localizado no sul da Ásia, revelou que tem envolvimento com Bitcoin (BTC) há anos. Além de emprestar a criptomoeda, o país também minera o ativo digital.

A região, com menos de 800 mil habitantes, confirmou ao jornal local The Bhutanese que seu fundo controlado pelo governo realiza essas operações faz alguns anos. Atualmente, a mineração de Bitcoin se tornou completamente autossuficiente.

O fundo de investimentos Druk Holding and Investments (DHI) busca uma alocação de portfólio bem diversificada. Por isso, as criptomoedas interessaram, conforme disse o CEO do DHI, Ujjwal Deep Dahal ao jornal.

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Butão minera Bitcoin e não é trava-línguas

As descobertas só vieram à tona devido à reportagem da Forbes de abril. À época, a revista publicou um artigo sobre o fato de o DHI ser um grande credor no processo público de falência das empresas BlockFi e Celsius.

O CEO ainda comenta que todos os empréstimos foram devidamente pagos ou liquidados. Segundo ele, mesmo que não tivessem sido, a mineração do país se pagaria e não deixaria prejuízos ao fundo de investimento.

Dahal ainda comenta ao jornal que o Butão é um país excelente para minerar Bitcoin. O motivo é a grande quantidade de energia verde que pode ser utilizada, bem como o território montanhoso que facilita a passagem de ar e resfriamento das máquinas. O país está situado no extremo leste dos Himalaias, a mais alta cadeia montanhosa do mundo.

O fundo de investimento controlado pelo governo diz que a operação está se pagando. Além disso, há sobra de uma quantidade considerável de Bitcoins para manter a longo prazo no portfólio.

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As máquinas de mineração e contas de energia são pagas pela própria operação, e o CEO diz estar com visão positiva para o próximo halving. O termo refere-se ao evento em que a emissão de bitcoin é reduzida à metade, conforme programação feita por Satoshi Nakamoto na ocasião da criação da criptomoeda.