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Renault, Coca-Cola (COCA34) e outras empresas suspendem operações na Rússia e Ucrânia devido à guerra

25 fev 2022, 17:03 - atualizado em 25 fev 2022, 17:03
Rússia e Ucrânia
Suspensão de atividades das companhias na Rússia reforça o impacto econômico global do conflito (Reuters)

Em meio ao ataque das tropas russas na Ucrânia, empresas multinacionais com sedes e fábricas nos dois países vem suspendendo suas operações.

A montadora francesa Renault informou nesta sexta-feira (25) que vai interromper temporariamente o funcionamento de sua fábrica de automóveis em Moscou, devido a “mudança forçada nas rotas logísticas existentes” que estão causando escassez de componentes.

A companhia anunciou que a produção será interrompida entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, acrescentando que “o aumento dos controles de fronteira nos países de trânsito” também está tornando difícil garantir componentes suficientes.

Além da montadora, na quinta-feira (24), primeiro dia do ataque russo, outras companhias como a cervejaria Carlsberg, a engarrafadora da Coca-Cola, a fabricante de salgadinhos Mondelez e a fabricante de aço ArcelorMittal fizeram anúncios de interrupção de operações.

A decisão das companhias parte da preocupação com seus funcionários. Um porta-voz da Carlsberg disse à Reuters que tomou “várias iniciativas na Ucrânia com o objetivo de cuidar da segurança dos funcionários no país”.

A Coca-Cola HBC informou à agência de notícias britânica que vai manter a suspensão sob revisão nos próximos dias.

A interrupção das atividades das multinacionais nos países reforça, em mais um sentido, o impacto econômico global do conflito sediado no leste europeu.

Espaço aéreo fechado

No começo desta semana, antes mesmo dos ataques russos, as companhias aéreas também interromperam suas operações na Ucrânia, com o cancelamento de voos.

Em meio ao conflito, ontem, o governo ucraniano fechou seus espaço aéreo para voos civis.

Além disso, hoje, a principal companhia aérea russa Aeroflot anunciou suspensão de seus voos para Londres e Dublin, após a divulgação de sanções por parte do Reino Unido à Rússia.

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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