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Renda variável: Veja os melhores investimentos no exterior, segundo os gestores

01 abr 2022, 16:35 - atualizado em 01 abr 2022, 16:36
Xadrez, investimentos, estratégia, mundo
Estratégia: investir no exterior oferecem boas oportunidades de ganho, mesmo com incertezas globais (Imagem: Pixabay/ StarFlames)

Guerra entre Ucrânia e Rússia, ciclo de alta de commodities, inflação em alta, aperto monetário nos Estados Unidos e Europa, maiores gastos fiscais e subsídios na Europa para a população conviver com o menor poder aquisitivo. Esse cenário cria desafios e oportunidades para fundos que investem em ativos no exterior.

Essas foram algumas das principais mensagens do painel de fundos com foco internacional, da Semana de Fundos Vitreo, nesta sexta-feira (01/04). O debate, com mediação de Laís Costa, analista da Empiricus, contou com a participação de Norman Khan, da gestora O3; Gabriel Raoni, da IP, e Flora Meirelles, da Pimco.

As estratégias para obter retornos tem sido garimpar ações de empresas que tenham poder de repasse de preços ou sejam mais resilientes no cenário de incertezas, acompanhar oportunidades ligadas à economia da China e acompanhar emissões de setores que combinem solidez e lucros, como o financeiro, que depois da crise do subprime de 2008 reforçou sua estrutura de capital.

Investimentos no exterior em tempos de incerteza

O cenário macroeconômico internacional inspira cautela, segundo os gestores. A principal razão é a incerteza em relação à postura do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos em relação ao tamanho e à duração do aperto monetário na maior economia mundial, cuja inflação anualizada em 12 meses está em 7,6%, com a maior pressão de preços de energia sobre o bolso dos consumidores em 40 anos.

A guerra entre Ucrânia e Rússia trouxe ainda mais incertezas por pressionar preços de alimentos, já que os dois países são grandes exportadores de grãos.

“O Fed vive o dilema de qual será o aperto monetário mais suave para provocar uma aterrissagem suave e não uma recessão na economia”, afirmou Flora Meirelles, da Pimco.

No cenário de referência da gestora global, trabalha-se com a hipótese de que o Fed conseguirá evitar inércia inflacionária e descontrole de preços sem grandes impactos ao crescimento dos Estados Unidos, mas ela ressalta que o risco de um cenário alternativo não é desprezível. “Estamos cautelosos, não sabemos se a curva de juros futura sofrerá uma inclinação ou uma inflexão ainda”, observou.

Norman Khan, da O3, destacou que a inflação nos Estados Unidos deve se situar entre 4% a 4,5% neste ano, com os juros podendo superar 3%. “A Bolsa dos Estados Unidos está andando bem e se recuperou muito bem nos últimos 30 dias, o que pode indicar um Fed mais livre para atuar no aperto monetário porque o mercado está reagindo bem às incertezas.”

Sob esse panorama de incertezas macroeconômicas, Gabriel Raoni, da IP, aponta que a gestora tem buscado aplicar em…

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