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Resultado da São Martinho surpreendeu pela resiliência, afirma BB Investimentos

11 ago 2020, 14:05 - atualizado em 11 ago 2020, 14:05
São Martinho
O BB Investimentos, por acreditar que existe pouco espaço para valorização, manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 24,50 ao fim de 2020 (Imagem: Reprodução/São Martinho)

O balanço da São Martinho (SMTO3) agradou o mercado. A companhia superou as estimativas do consenso, entregando bons números do primeiro trimestre da safra 2020/21 em receitas e Ebitda.

A receita líquida da companhia expandiu 35,8%, para R$ 1 bilhão. Já o Ebitda ajustado totalizou R$ 491 milhões no período, um aumento de 41,1% no comparativo anual.

O volume de vendas do açúcar apresentou um avanço expressivo de 92,4%, enquanto o etanol deu mostras de recuperação após a queda expressiva da demanda por combustíveis provocada pelo coronavírus e deve seguir um cenário construtivo durante a safra atual.

“Dado o contexto da pandemia, o resultado apresentado surpreendeu pela resiliência, com números robustos e forte geração de caixa operacional, que chegou a R$ 299 milhões, alta de 79% ano a ano”, destacou Daniel Cobucci, analista do BB Investimentos.

Leandro Fontanesi e Ricardo França, do time de análise da Ágora Investimentos, aumentaram a estimativa do Ebitda para 2020/21 em aproximadamente 30%, refletindo, além dos resultados, um cenário mais favorável para os preços do etanol. No entanto, a tese de investimento da corretora ainda tem um pouco de cautela.

“O que nos impede de ser mais otimistas é nossa visão cautelosa sobre os preços do açúcar, uma vez que as
usinas também podem favorecer o açúcar em relação ao etanol na safra 2021/22 (risco de excesso de oferta)”, comentaram os analistas.

A Ágora estipulou um novo preço-alvo para o fim de 2021, de R$ 26. O BB Investimentos, por acreditar que existe pouco espaço para valorização, manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 24,50 ao fim de 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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