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Resultados provam, mais uma vez, que Santander está fora da curva

03 fev 2021, 18:15 - atualizado em 20 fev 2021, 21:15
Santander
Já a XP Investimentos destaca as menores despesas de pessoal, com redução líquida de 3,5 mil funcionários em 2020 (Imagem: Santander/Linkedin)

Os resultados do Santander (SAMB11) mais uma vez agradaram analistas. O banco reportou lucro líquido recorrente de R$ 3,958 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior.

“O banco continua apresentando um resultado sólido com índice de eficiência mais baixo do setor (38,8%) e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) elevado se comparado aos seus pares”, afirma o analista Matheus Generoso do Amaral, do Inter Research.

Já a XP Investimentos destaca as menores despesas de pessoal, com redução líquida de 3,5 mil funcionários em 2020, e a maior margem com clientes, que subiu 1% no trimestre.

Além disso, segundo o especialista Marcel Campos, menores provisões também impactaram positivamente os lucros, embora devam ser vistas com cautela pelos investidores.

Ele lembra que o banco consumiu 10 pontos percentuais em índice de cobertura de 90 dias para 290%, apesar do índice de inadimplência permanecer estável em 2,1%.

“No geral, estamos menos otimistas com os lucros do banco diante a qualidade dos ativos”, completa.

Sinais de retomada

De acordo com Matheus Generoso, a retomada das atividades e um final de ano também de maior consumo no varejo contribuíram para o crescimento de 14% na receita com cartões e adquirência, aliado à forte presença e crescimento de mercado da GetNet.

Ele ressalta, porém, que é necessário observar uma maior pressão nos spreads ao longo de 2021 e também nas receitas com conta corrente, “o que nos mantém cautelosos com a manutenção de elevados patamares de rentabilidade”, argumenta.

O Inter tem recomendação neutra para os papéis do Santander, com preço-alvo de R$ 47. A XP também tem indicação neutra e preço-alvo de R$ 32.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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