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Rudá Pellini: confira 5 dicas para não cair em golpes financeiros

08 out 2020, 16:38 - atualizado em 08 out 2020, 16:58
Especialista alerta que retorno financeiro muito acima dos investimentos tradicionais e de forma rápida são as principais promessas dos golpistas (Imagem: Freepik)

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), durante este momento de isolamento social, foi registrado um aumento de 44% de golpes que usam nome de bancos ou instituições financeiras. Por conta dos reflexos da COVID-19, a situação financeira dos brasileiros é um das causas desse aumento.

De acordo com Rudá Pellini, cofundador da Wise&Trust, fintech americana de gestão de investimentos em ativos digitais, há muitos tipos de golpes sendo aplicados diariamente. Porém, a promessa de ganhar dinheiro fácil é a prática ainda mais comum.

“Estima-se que, somente nos últimos anos, mais de R$ 15 bilhões saíram das mãos de trabalhadores que foram vítimas de golpes. Conforme cresce o interesse por investimentos no país, também aumentam os números desse tipo de crime. É necessário ter cautela e analisar todos os detalhes antes de fazer qualquer tipo e investimento”, alertou o executivo.

Pellini também é autor do best-seller “O Futuro do Dinheiro“, pela Editora Gente. Confira, abaixo, cinco dicas para evitar cair em golpes e ser vítima de pirâmides financeiras:

1) Não existe dinheiro fácil

Cuidado para não perder seu dinheiro à toa com promessas falsas (Imagem: Freepik/macrovector)

Se a proposta de rendimentos oferece ganhos altos ou resultados rápidos e certeiros, há grandes chances do negócio ser um golpe.

Em alguns casos, essas empresas alegam, como fachada, diversas atividades como “trading”, “Forex”, “Arbitragem” etc., que são as formas mais comuns de fraudes em investimentos. “Fique atento!”, reforça o especialista.

2) Na dúvida, pesquise

Verifique sobre a empresa, o vendedor e os executivos que estão à frente do negócio. A Comissão de Valores Mobiliarios (CVM) e o Reclame Aqui também são boas fontes de consulta. Há grandes chances de, logo na primeira pesquisa, você encontrar matérias falando sobre fraudes.

3) Calcule os resultados

Faça cálculos, principalmente sobre juros compostos. R$ 1 mil aplicados com rendimento de 15% ao mês, após cinco anos sem riscos, se transformam em R$ 4,3 milhões. Em dez anos, você estará na lista de bilionários da Forbes. “Isso é possível?!”

4) Pesquise sobre os possíveis riscos

Pergunte aos vendedores quais são os riscos do investimento. Geralmente, os golpistas tentarão persuadir você com falsas garantias (imóveis, patrimônio etc.) que, na maioria das vezes, sequer existe. Empresas legítimas serão transparentes sobre os riscos envolvidos.

Não é porque um investimento parece vantajoso que você irá investir e ficar fico; é preciso se manter atento ao mercado e acompanhar notícias financeiras a todo o momento (Imagem: Freepik/macrovector)

5) O ego é o seu principal inimigo

“Não deixe o ego ser seu inimigo!”, alerta Pellini.

O chamariz desses golpes é mostrar supostas conquistas de pessoas que “tiveram resultados”, incluindo a lista com carros de luxo e joias caras, viagens internacionais e um estilo de vida cinematográfico.

Cuidado! A pessoa que vai falar sobre esse investimento pode ser alguém próximo e de sua confiança. É preciso ter cautela e saber filtrar a informação. Pesquise e, se tiver dúvidas, não caia nessa, pois pode ser somente mais um golpe do bilhete premiado.

Confira, abaixo, outros textos por Rudá Pellini:

Rudá Pellini: o futuro do dinheiro

Rudá Pellini: qual o valor do dinheiro?

Cofundador da Wise & Trust
É cofundador e responsável pela área de novos negócios da Wise&Trust, fintech americana que aplica inteligência artificial e blockchain para desenvolver produtos financeiros com ativos digitais. Abriu seu primeiro negócio aos 14 anos e, desde então, vem ensinando e impactando milhões de pessoas positivamente. Seu primeiro contato com o Bitcoin aconteceu no fim de 2015 e, no ano seguinte, decidiu estudar e se aprofundar no tema. Em 2020, lançou o seu livro intitulado "O Futuro do Dinheiro", que está disponível nas principais livrarias do país.
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É cofundador e responsável pela área de novos negócios da Wise&Trust, fintech americana que aplica inteligência artificial e blockchain para desenvolver produtos financeiros com ativos digitais. Abriu seu primeiro negócio aos 14 anos e, desde então, vem ensinando e impactando milhões de pessoas positivamente. Seu primeiro contato com o Bitcoin aconteceu no fim de 2015 e, no ano seguinte, decidiu estudar e se aprofundar no tema. Em 2020, lançou o seu livro intitulado "O Futuro do Dinheiro", que está disponível nas principais livrarias do país.
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