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Rússia: UE está ‘tomando medidas’ para impedir o país de evadir sanções com cripto

03 mar 2022, 13:34 - atualizado em 03 mar 2022, 13:34
Até o momento, a Rússia já sofreu sanções de 27 países da União Europeia (Imagem: Unsplash/mbaumi)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a União Europeia deverá impedir que a Rússia evada as sanções econômicas por meio do uso de criptomoedas, segundo o ministro das finanças da França, Bruno Le Maire.

“Estamos tomando medidas, especialmente sobre as criptomoedas ou criptoativos, que não deverão ser usados para desviar de sanções financeiras decididas por 27 países da União Europeia”, disse, supostamente, Le Maire, ontem (2).

Segundo o Decrypt, esta não é a primeira vez que a possibilidade de evasão de sanções pela Rússia por meio de criptomoedas é comentada. Nessa semana, o vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, pediu às corretoras cripto para bloquearem o acesso de usuários russos às plataformas.

Cripto, Rússia e as sanções

No momento, há uma espécie de temor quanto ao uso de criptomoedas pela Rússia, na tentativa de evasão às sanções econômicas impostas ao país e a bilionários e oligarcas russos.

Esse medo está ligado, principalmente, a possíveis ataques de ransomware que exijam criptomoedas como pagamento.

Segundo a empresa de análise de blockchain Chainalysis, 74% da receita advinda de ataques de ransomware em 2021 vieram de fontes “altamente prováveis” de serem filiadas à Rússia.

De acordo com o Decrypt, o ex-agente do Departamento Federal de Investigações (FBI), Crane Hassold, afirmou que as criptomoedas são o “principal fator” que movimenta o cenário dos ataques de ransomware.

“[As criptomoedas] permitem que os pagamentos de ransomware que vimos até agora alcancem níveis muito altos”, disse Hassold.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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