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Safra eleva preço-alvo de companhias de saneamento; veja quais e se vale comprar

27 mar 2024, 17:15 - atualizado em 27 mar 2024, 17:15
Banco Safra eleva o preço alvo de empresas de saneamento (Imagem: Instagram/Sabesp)

Em relatório publicado pelo Safra na última terça-feira (26), o banco elevou os preços-alvos das companhias de saneamento.

Com isso, o valor justo da Sabesp (SBSP3) subiu para R$ 118,90, com potencial de alta em 48%. O banco mantém a indicação outperform para as ações.

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As outras empresas de saneamento citadas pelo relatório foram: Copasa (CSMG3) e Sanepar (SAPR11). O preço-alvo de CSMG3 foi para R$ 27,20 (potencial alta de 28%) e, de SAPR11, para R$ 29,20 (13%). As recomendações são outperform e neutro, respectivamente.

Em termos regulatórios, a Sabesp teve aumentos nas tarifas em 2023 e pode enfrentar mais mudanças. De acordo com os analistas do Safra, o governo propôs um novo modelo de acordo, que amplia as concessões e que incluem melhora no cálculo das tarifas, visando atrair investidores para a privatização. A nova data-base para revisões deve ser em dezembro.

Além disso, os analistas veem altas chances de privatização da Sabesp, com a aprovação do governo de São Paulo da lei que permite a desestatização e a proposta do novo marco regulatório. O governo paulista está, também, negociando novos contratos com municípios.

O Safra usou os dados para prever as potenciais reduções de custo da companhia, usando uma probabilidade de privatização de 100%, além de incluir parte desses ganhos no novo modelo.

Quanto à Sanepar, o ajuste tarifário de 2024 deve incluir mais granularidade para a mudança nos custos, destacam os analistas. Além disso, a agência reguladora está considerando mudar o cálculo do RAB — que poderia ser implementado na próxima revisão.

Principais riscos

De acordo com o relatório, o timing e os detalhes finais dos planos de privatização e execução de cortes de custos são os maiores riscos para a Sabesp.

Para o setor sanitário como um todo, o framework regulatório desfavorável e os riscos políticos, visto que as empresas ainda são controladas por governos estaduais e eleições municipais serão realizadas em outubro de 2024, também se apresentam como problemas.

Além disso, eles alertam sobre o desempenho operacional, que pode ser afetado pela hidrologia. “O consumo de água depende dos reservatórios, que estão atualmente em níveis razoáveis, bem como das temperaturas, que estão atualmente ajudando a impulsionar os volumes”, afirmaram.

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Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
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