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São Martinho (SMTO3) lidera altas na B3 em ‘agosto vermelho’ do Ibovespa; os 3 fatores que explicam e o que fazer

03 set 2023, 13:45 - atualizado em 03 set 2023, 13:45
São 3 os fatores que explicam o avanço das ações ao longo do último mês; confira visão de especialistas para São Martinho (Imagem: São Martinho)

A São Martinho (SMTO3) liderou as altas entre as empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3) no mês de agosto, avançando 7,95% e desbancando empresas como Vibra Energia (VBBR3) e Petrobras (PETR4).

Por outro lado, no período, o Ibovespa recuou cerca de 5,09%, sendo essa a pior queda para o índice de referência da B3 desde 2015

Inclusive, nos primeiros 13 pregões do mês, entre os dias 1º e 17 de agosto, o Ibovespa acumulou sua pior sequência da história, com 13 quedas consecutivas.

Assim, nós destacamos os fatores que explicam essa alta para o papel.

Super safra, bloqueio da Índia e super El Niño

De acordo com analistas da  Terra Investimentos, A7 Capital e Bradesco BBI são 3 os fatores que explicam o cenário favorável para São Martinho:

  • Índia proibi exportações de açúcar na safra 23/24, o que deve resultar em altas nos preços internacionais da commodity
  • Centro-Sul do Brasil caminha para uma “super safra” de cana em 607,7 milhões de tonelada, segundo a StoneX, cenário que favorável para os preços e oferta interna.
  • “Super El Niño” entre o quarto trimestre de 2023 (4T23) e o primeiro trimestre de 2024 (1T24), deve reduzir a produção global da commodity

Dessa forma, o BBI elevou a recomendação para as ações de neutro para outperform (compra), com preço-alvo para dezembro de 2024 em R$ 44 para São Martinho, muito em função do “super retornos” previstos com a maior intensidade do fenômeno climático El Niño.

Sendo assim, fica claro que o cenário de alta nos preços internacionais do açúcar, aliado à maior oferta do produto no Brasil, deve favorecer a empresa, assim como a Jalles Machado (JALL3) e a Raízen (RAIZ4)

 

 

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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