Economia

Selic a 15%: ‘Política monetária funciona e sigo convicto disso’, diz diretor do BC, Guillen

08 ago 2025, 14:39 - atualizado em 08 ago 2025, 14:39
selic - diogo guillen
Guillen reforça que Selic seguirá em patamar restritivo por período prolongado. (Imagem: flickr/Alessandro Dantas)

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, reiterou nesta sexta-feira (8) sua confiança na eficácia da política monetária como instrumento para controlar a inflação no país. “A política monetária funciona e sigo convicto disso”, afirmou.

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“Nunca tive dúvida sobre a eficácia e a potência da política monetária”, disse no Fórum Jota, em São Paulo.

Guillen defendeu a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 15% na reunião de julho. Segundo ele, o cenário atual exige cautela e uma postura firme da autoridade monetária diante das incertezas no ambiente econômico global e doméstico.

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De acordo com o diretor, a manutenção da taxa em patamar elevado por um período prolongado é necessária para assegurar o retorno da inflação à meta de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O diretor destacou que, embora o BC tenha observado recentemente algumas “surpresas baixistas” na inflação e uma leve melhora nas expectativas para o curto prazo, o cenário exige vigilância.

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“Vai ser um período bastante prolongado de taxa significativamente contracionista para levar a inflação à meta, que é o nosso compromisso”, afirmou.

Guillen atribuiu parte da pressão inflacionária à resiliência da atividade econômica brasileira, que, segundo ele, tem se mostrado mais forte do que o esperado. “Não foi uma mudança na economia que levou a uma inflação mais alta. Foi o fato de ter tido uma atividade mais forte. Temos tratado desse tema, tem a ver com fiscal, com mercado de trabalho mais dinâmico.”

A fala do diretor ocorre em meio à entrada em vigor de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o que adiciona mais um elemento de incerteza ao cenário externo. Para ele, esse contexto reforça a necessidade de prudência nas decisões de política monetária.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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