Market Makers

Selic: Disparada dos tesouros americanos pode colocar água no chope de Campos Neto?

13 out 2023, 15:53 - atualizado em 14 out 2023, 8:53

A disparada dos tesouros americanos, conhecidos como treasuries, provocou uma onda vendedora na bolsa brasileira em setembro.

O Ibovespa fechou o mês com ganhos miúdos de 0,6%. Em outubro, o índice continua patinando diante da alta dos rendimentos, conhecido por serem taxa de juros livre de risco, ou seja, as mais seguras do mundo.

A equação é simples: para valer a pena, qualquer investimento, em qualquer lugar, precisa render mais que esses treasuries, como explica o apresentador do Market Makers, Renato Santiago, em sua coluna publicada no Money Times.

Mas a disparada será suficiente para frear o ciclo de corte da Selic?

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O assunto foi tema de discussão entre dois dos mais renomados economistas do mercado, Fabio Kanczuk, da Asa Investments, e Zeina Latif, da Gibraltar Consulting, no episódio do Market Makers.

Para Kanczuk, que já foi diretor do Banco Central, sim, a alta dos rendimentos pode obrigar o BC a frear o corte antes do previsto.

“Antes dos títulos de 10 anos irem para 4,80%, eu chutaria que BC reduziria juros para 8%-9%, que era a intenção do próprio BC com juros neutro em 4,5%  e inflação esperada de 3,5%”, explica.

Agora, ele passou a ver uma Selic terminal em 10,5%. “Mas é um chute, continuo achando que vão reduzir mais do que o necessário para controlar inflação e o jeito de operar isso é comprando inflação implícita”, discorre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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