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Sem clareza para a 5ª (2), café e açúcar têm potencial de reação; soja para rali de baixa

01 set 2021, 16:17 - atualizado em 01 set 2021, 21:06
milho
Soja americana quase pronta para ser colhida e a brasileira em vias de começar a ser plantada, em setembro (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Nenhuma novidade permeou os mercados de commodities agrícolas nesta quarta, não deixando nenhuma sinalização clara sobre como se comportarão os negócios na quinta (2), nas bolsas de Chicago e Nova York.

A não ser pela possibilidade de o açúcar e o café testarem novos ganhos, adiados hoje, depois de dois dias de ajustes técnicos sob pressão de fortes altas até segunda. E a soja e o milho seguirem sem reação, repetindo os últimos dias.

Os fundamentos de alta permanecem presentes nos dois primeiros ativos, com safras menores no Brasil. E, no caso do açúcar, mesmo com o petróleo caminhando de lado.

O açúcar recuou em torno de 0,80%, para 19,67 c/lp (outubro) e o café fechou em menos 0,15%, para 195,65 c/lp (dezembro).

A soja e o milho se precipitaram novamente para baixo da tabela, reacendendo o momento de cautela enquanto se aguarda, principalmente, os números finais do plantio americano e a consolidação dos números de queda da produção, já há poucas semanas do início da colheita. E já com a semeadura da soja no Brasil para começar em setembro.

A oleaginosa desceu a US$ 12,77 o bushel, ao redor de menos 1,10% (novembro) e o milho caiu 2%, para US$ 5,22 (dezembro).

Os analistas tentam jogar para o colo das perdas os problemas logísticos, porém pontuais, pela passagem de um furacão no Golfo do México, que atingiram alguns terminais de barcaças, e que encarecem o produto americano.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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