Comprar ou vender?

Sequoia: por que a ação disparou 20% em uma semana (e o que esperar do papel)

11 dez 2021, 15:01 - atualizado em 11 dez 2021, 15:01
Sequoia
Sequoia: empresa pode subir muito mais em 2022, segundo o BTG (Imagem: Sequoia/Divulgação)

A Sequoia (SEQL3) viu suas ações virarem um foguetinho na última semana: os papéis dispararam 20%. Mesmo assim, a companhia amarga queda de 37% no ano. É uma boa hora de comprar a ação?

Na semana, a empresa divulgou boas notícias para os investidores. Primeiro, o volume de entregas cresceu 81% na Black Friday. Depois, a Sequoia realizou o seu Dia do Investidor.

Segundo o BTG Pactual, que acompanhou o evento, a companhia mostra que está recuperando a confiança no crescimento.

Os principais destaques foram:

  • realização de seis aquisições desde o IPO;
  • a Sequoia está adotando uma premissa mais conservadora de crescimento para o comércio eletrônico, de 14 a 15% vs. 20 a 25% anterior;
  • aumento do mercado endereçável para os seus serviços

“O evento foi uma surpresa positiva, com as vendas dos mesmos clientes da Sequoia expandindo 30%, enquanto os novos clientes aumentaram cerca de 45%, impulsionados por volumes capturados com empresas asiáticas”, disseram.

Além disso, a empresa estima que o mercado B2B pode ter um tamanho de 3 a 4 vezes maiores que o mercado B2C e sua projeção de faturamento para 2025 está 15% superior às estimativas no IPO da companhia, dado o aumento do mercado endereçável.

Outras iniciativas de crescimento incluem novos serviços como soluções financeiras para caminhoneiros, digitalização do transporte e expansão dos pontos de entrega e coleta na sua malha logística.

Vale a compra?

Segundo cálculos do BTG, a ação está negociando a 7 vezes a métrica EV/Ebitda 2022. Isso, segundo o banco, não reflete as vantagens econômicas da ação, como robusto ecossistema de logística no comércio eletrônico e o mercado de rápido crescimento no Brasil.

O BTG tem recomendação de compra para a Sequoia, com preço-alvo de R$ 38, potencial de elevação de 175%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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