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Ser Educacional: não se iluda com o lucro; sem a Uninorte, ele não existiria

25 ago 2020, 11:37 - atualizado em 25 ago 2020, 11:37
Ser Educacional
O Credit Suisse reconheceu que a companhia conseguiu minimizar os efeitos da redução do número de alunos ao reajustar os custos e as despesas (Imagem: Reprodução/Ser Educacional)

A Ser Educacional (SEER3) apresentou um balanço aparentemente estável, com lucro líquido de R$ 54,7 milhões e receita líquida de R$ 343 milhões no segundo trimestre do ano. Tais resultados foram possíveis graças à  consolidação da Uninorte, destacou o Credit Suisse.

“Excluindo a Uninorte, a Ser perdeu 8,5% de seus estudantes presenciais (primeiro semestre de 2020 versus primeiro semestre de 2019)”, destacou Mauricio Cepeda, autor do relatório divulgado pelo banco aos clientes. “A queda reflete os impactos negativos da compressão da renda no setor de ensino superior, que foi agravado pela crise da covid-19”.

O Credit Suisse reconheceu que a companhia conseguiu minimizar os efeitos da redução do número de alunos ao reajustar os custos e as despesas. No entanto, a pressão sobre a base estudantil deve continuar. Além disso, existem limites para a redução dos gastos.

“Estamos atentos ao aumento de descontos, recebíveis e dívidas, uma vez que podem prejudicar a robustez da companhia”, afirmou Cepeda.

O banco manteve a recomendação neutra do papel, com preço-alvo de R$ 15 para os próximos 12 meses.

Reação do mercado

O mercado recebeu bem o relatório divulgado pela Ser ontem à noite.

Por volta das 11h05 desta terça-feira (25), as ações da companhia disparavam 9,45% a R$ 15,64. Já o Ibovespa recuava 0,33%, marcando 101.963 pontos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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