Economia

Setor de seguros cresce acima do previsto neste ano e acelera em 2020, diz CNseg

13 dez 2019, 16:37 - atualizado em 13 dez 2019, 16:37
Guincho Seguros
Sobre o fim do seguro DPVAT, Coriolano disse que a receptividade não foi boa (Imagem: Facebook da 55 guichos)

O setor de seguros no Brasil deve fechar 2019 com crescimento acima de 10%, ritmo que deve acelerar no ano que vem com a melhora do ambiente econômico, disse o presidente da confederação nacional do setor (CNseg), Márcio Coriolano.

As estimativas iniciais da CNseg apontavam no começo do ano crescimento de 6,3% e 8,4% neste ano, após queda de 0,18% em 2018. No período de 12 meses até em outubro, o setor acumulou alta de 10,3% (excluindo saúde e DPvat), segundo ele.

“O fim de ano traz meses bons para PGBL e VGBL, com perspectiva de desconto do imposto de renda. Então podemos admitir que o setor vai crescer no ano ao menos 10%”, declarou.

Coriolano destacou que o setor começou o ano com dificuldades associadas a ritmo lento da economia e incertezas com o novo governo. A virada veio no segundo semestre, embora de forma desigual.

De janeiro a outubro, os principais destaques foram o seguro patrimonial, com alta de 12,65, rural (+15,35%) e planos de acumulação como VGBL e PGBL (17,6%). O segmento de pessoas, que inclui seguro de vida, prestações e viagens, subiu 16%. Por outro lado, o seguro de automóveis teve alta de apenas 0,41%.

Mas com a melhora da economia prevista para 2020 e o efeito positivo da reforma da Previdência, o presidente da CNSeg espera um crescimento maior do setor de seguros e mais equilibrado.

“Será um ano que não vai dar para apostar em um cavalo só, a conjuntura tende e melhorar o mercado como um todo”, disse.

Sobre o fim do seguro DPVAT, que precisa de aprovação do Congresso para entrar em vigor, Coriolano disse que a receptividade não foi boa.

“O setor estava há muito tempo discutindo alternativas para melhorias do DPVAT, um seguro que tinha como objetivo proteger pessoas vítimas de acidentes”, disse. “A medida veio na contramão das conversas com o governo”.

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