E-commerce

Shein, Shopee e AliExpress: O que esperar das medidas do plano de conformidade?

28 jun 2023, 16:09 - atualizado em 28 jun 2023, 16:09
Shein Shopee AliExpress
Governo espera que Shein, Shopee e AliExpress façam adesão ao plano de conformidade (Imagem: Shutterstock/AnaLysiSStudiO)

A definição da alíquota de 17% do ICMS para as compras realizadas em e-commerces estrangeiros em todos os Estados abriu as portas necessárias para que o Ministério da Fazenda lance o “plano de conformidade”. Nesta semana, os Estados publicaram suas decisões no Diário Oficial da União.

Com o plano, o governo busca garantir que varejistas internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress, estejam em dia com os tributos que devem ser pagos.

Dessa forma, com a alíquota única, o governo defende que é possível unificar a cobrança dos impostos em uma só nota. A unificação também tem potencial de facilitar o desembaraço aduaneiro das mercadorias.

Segundo noticiou o jornal O Globo, as empresas já receberam a proposta do plano de conformidade do governo. A expectativa é de que os grandes nomes do e-commerce internacional aceitem os termos. Vale destacar que a adesão será voluntária.

O que deve mudar para Shein, Shopee e AliExpress

Conforme o periódico, entre as medidas propostas, está a indicação do valor total, tributos inclusos, no valor final da compra. Além disso, as companhias devem se comprometer a cumprir com leis de proteção ao consumidor aplicadas no Brasil.

Outra mudança prevista pelo plano é o pagamento dos tributos ainda no exterior, e não mais apenas com a chegada dos produtos no Brasil. Para isso, as plataformas teriam que preencher de maneira antecipada a declaração de remessa de um produto, informou O Globo.

O jornal apontou ainda que já existe uma ferramenta online pronta, a qual o governo quer que as empresas já paguem pelo imposto de importação, antes da chegada em território nacional.

Dessa forma, haverá um controle sobre as encomendas enquanto estão em trajeto para o Brasil, de forma que aquelas que já estiverem com tudo previamente regularizado possam ser enviadas diretamente ao consumidor, enquanto as que tiverem pendências deverão passar por fiscalização da Receita Federal.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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