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Sinqia, o novo unicórnio?

07 mar 2021, 18:38 - atualizado em 09 mar 2021, 7:27

Agora é um momento interessante para comprar as ações da Sinqia (SQIA3), disse Max Bohm, da Empiricus. Para o analista, a empresa é uma das grandes microcaps do mercado brasileiro, com uma trajetória de crescimento consistente que a torna um bom nome para acompanhar nos próximos anos.

“Eu diria que a Sinqia, hoje, é um dos unicórnios do Brasil”, defendeu. Bohm destacou o modelo de crescimento escalável da companhia. Ele também se mostrou otimista com o potencial da tech para crescer mais no futuro.

Segundo o analista, tudo o que a Sinqia fez desde a época da sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), ela vai entregar mais nos próximos cinco anos. A companhia deve dobrar sua receita usando um recurso já bastante conhecido por ela: aquisições.

Ao longo dos últimos anos, a Sinqia realizou diversas aquisições pontuais com o objetivo de construir uma solução completa ao cliente.

“Ela começou a ser uma ‘one stop shop’. Ou seja, tudo o que o cliente do setor financeiro precisava em termos de software, a Sinqia poderia oferecer”, disse Bohm.

Para o analista, a companhia ainda tem muito espaço para completar essa solução “one stop shop”, com oportunidades interessantes no mercado a serem exploradas.

Valor de mercado

Sinqia
A Sinqia tem como objetivo atingir participação de mercado de 20% nos próximos cinco anos (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Líder no mercado em que atua, a Sinqia é avaliada em R$ 1,6 bilhão. A companhia tem um plano ambicioso de ganhar mais participação de mercado nos próximos anos (atualmente, seu market share é de apenas 6%), algo que a tornará mais valiosa.

“Se ela chegar a 20% de market share em cinco anos, será grande. Certamente, não vai valer mais R$ 1,6 bilhão. Vai ser uma empresa de R$ 3, 4, 5 bilhões”, destacou Bohm.

O analista da Empiricus também chamou atenção para o fato de a ação da companhia estar descontada. O papel da Sinqia é negociado a um múltiplo EV/receita (valor da empresa sobre receita) estimado para 2021 de 5 vezes, enquanto a média dos pares internacionais é de 6,3 vezes e a média das techs brasileiras é de 8,4 vezes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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