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Só 2 ações de elétricas prometem bons ganhos com crise hídrica (e 3 devem cair)

07 jun 2021, 15:48 - atualizado em 07 jun 2021, 15:48
Cesp
À prova de seca: mesmo com forte dependência de hidrelétricas, Cesp é o papel mais promissor do setor, segundo o Banco Safra (Imagem; Divulgação/Cesp)

As chuvas abaixo da média e o consequente impacto nos reservatórios das usinas hidrelétricas deixarão sua marca na carteira dos investidores. Mesmo que o racionamento de energia esteja praticamente descartado em 2021, cada empresa do setor elétrico sairá mais ou menos prejudicada pela situação – e isso se refletirá no comportamento de suas ações na Bolsa.

Para Daniel Travitzky, que assina um relatório do Banco Safra sobre o assunto, “é improvável que o racionamento de energia seja adotado em 2021, mas os investidores devem olhar de perto a temporada de chuvas de 2022”.

Como a maioria do mercado, o Safra também espera que o risco de racionamento seja afastado pelo maior consumo de energia termelétrica.

E as ações?

O analista acrescenta que as geradoras de energia muito dependentes de usinas hidrelétricas estão sujeitas a potenciais impactos negativos. “Contudo, cremos que o cenário hídrico desafiador causaria impactos limitados para as concessionárias em geral, pelo menos, no curto prazo”.

Entre as cinco companhias elétricas que acompanha, o Safra afirma que a Cesp (CESP6) será a mais pressionada, uma vez que as hidrelétricas respondem por toda a energia que gera. A Engie Brasil (EGIE3) e a AES Brasil (AESB3) também enfrentarão problemas, mas a maior diversificação de sua matriz energética joga a favor.

Veja, a seguir, o que fazer com as ações do setor elétrico, segundo o Safra.

Recomendação Empresa Código Preço-alvo (R$) Alta/Baixa (%)*
Outperform Cesp CESP6 32,3 *+33,7
Outperform Engie Brasil EGIE3 50,2 *+24,1
Neutra AES Brasil AESB3 14,3 *-0,2
Neutra Eletrobras ON ELET3 35,1 *-22
Neutra Eletrobras PN ELET6 36,7 *-17,9
*sobre a cotação de 02 de junho

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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