Só um novo iPhone salva? BBA vê urgência para Apple (AAPL34) com volumes fracos de venda no 1T24

O Itaú BBA enxerga um cenário ruim para a Apple (AAPL34), com base em um relatório da IDC, uma das mais renomadas consultoras de TI, sobre os números globais de remessas de smartphones no primeiro trimestre de 2024 (1T24).

De acordo com o comunicado, os volumes da indústria cresceram 7,8% ano/ano (para 289,4 milhões de dispositivos). No entanto, a Apple não foi apenas caminhando na direção oposta, mas também foi o principal perdedora no 1T24, com uma contração de 9,6% (ano a ano) na quantidade de iPhones vendidos, sendo um grande contraste para Samsung, que teve uma queda moderada de 0,7% ano a ano.

A partir deste cenário, o BBA destaca 2 pontos:

1. Os números do IDC trazem desvantagens para nós e o consenso para o 1T24. O consenso do sell-side da Bloomberg antes do lançamento era de 51,7 milhões – isto significa que os volumes reais estavam 3% abaixo do consenso (2,2% abaixo da estimativa do BBA) se a IDC estiver certa, sendo essa é uma demonstração de que o impulso permanece fraco para a AAPL;
2. O fraco desempenho traz um senso de urgência para um iPhone com IA (Inteligência Artificial). De uma perspectiva fundamental, o banco acredita que pelo menos parte da diferença entre a Samsung e a Apple está relacionada com mais recursos de IA na primeira, levando a algumas substituições. Embora estejam confiantes de que a Apple está trabalhando em um iPhone com IA, eles acreditam pressiona a companhia para um lançamento mais cedo.

Novo iPhone pode ser impulso para ação

Para o BBA, caso a Apple anunciasse um excelente iPhone com IA, as ações provavelmente subiriam e a instituição mudaria sua visão estrutural.

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Segundo o banco, o mercado aguarda de forma ansiosa por um anúncio na Worldwide Developers Conference, em junho, apoiado pelo desempenho superior das ações na quinta e sexta da semana passada, com a divulgação de notícias sobre um chip Apple AI em desenvolvimento para Macs.

Por fim, o BBA mantém sua incerteza para a ação, com recomendação de venda e preço-alvo de US$ 162.

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