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Soja e milho: cautela em Chicago antes do USDA, mas a oleaginosa tenta desafio

12 set 2022, 8:02 - atualizado em 12 set 2022, 8:03
Lavoura de Soja
Colheita chegando nos EUA ainda não apresenta números seguros para a soja (Imagem: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

Os contratos futuros de soja e milho estão mantendo um clima de confronto e alinhamento, respectivamente, entre o que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode apresentar nesta segunda (12) e o que foi representado recentemente pelo tour de safra Pro Farmer.

Na sexta, ambos os grãos subiram forte, inclusive com ajuda do mercado financeiro positivo (como agora com o dólar index e os futuros US de ações), mas também embutindo as mesmas expectativas de hoje.

No caso da soja, prejuízos menores que para o milho foram registrados pelos participantes do rali de mercado, até acima das expectativas, também melhores, que o próprio USDA de agosto havia dado.

Mas segue uma pequena aposta, por enquanto, na possibilidade de revisão, para menor, no relatório desta segunda de oferta e demanda, como a agência Dow Jones também estima.

Essa expectativa quanto aos números do órgão de agricultura daria um corte na casa de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas, com a safra projetada para 121,9 milhões no período 22/23.

Ao mesmo tempo, um encurtamento dos estoques americanos da safra velha, notadamente pela melhor disposição das vendas nas últimas semanas.

O contrato de novembro em Chicago ganha modestos 0,30%, a US$ 14,16, às 8 horas (Brasília).

No mesmo horário, o milho avança leve a 0,24%, a US$ 6,86 no dezembro, este sim com praticamente consenso de que o sofrimento para as lavouras foi maior desde o plantio às vésperas da colheita, com períodos de seca mais prolongados e abrangentes em áreas.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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