Soja: traders testam leve ajuste positivo, via dólar, antes das pressões que devem ganhar força

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As boas vendas de soja dos Estados Unidos, na semana até dia 10, que surpreenderam o mercado, não foram suficientes para forçarem a valorização dos mercados futuros na quinta. Mas, nesta manhã de sexta (18), com o dólar internacional mais amigável, em leve baixa, os traders testam tímidos ajustes positivos.

A tela de janeiro, em Chicago, encontra 0,40% de suporte, a US$ 14,23. A de março, que mais interessa aos brasileiros, avança parecido, a US$ 14,28. Às 7h45 (Brasília).

As estatísticas do USDA deram pouco acima de 3 milhões de toneladas embarcadas, quase 1,5 milhão/t acima do topo do intervalo previsto. A China ficou com 1,5 milhão/t.

Os resultados da semana até dia 17, que serão os próximos do Departamento de Agricultura americano, serão importantes para o mercado cristalizar alguma tendência na sequência das exportações, sobretudo aos chineses.

Uma vez que há pressões vindo da safra da América do Sul, com mais de 210 milhões/t aguardadas, e clima sem previsões de crise, a demanda do país asiático segue no foco com fator de sustentação em bases melhores para a soja.

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