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Solana visa arrecadar US$ 450 milhões para desafiar a rede Ethereum

04 jun 2021, 16:06 - atualizado em 04 jun 2021, 16:06
O ano de 2021 tem sido, até agora, o “ano de ouro” para a Solana, visto que o preço de seu token nativo decolou desde janeiro (Imagem: Twitter/Solana)

Chamado por alguns de “Ethereum killer” (termo dado para um novo blockchain que se tornará indispensável e superior à Ethereum, aniquilando-a), o blockchain Solana arrecadou milhões de dólares em sua tentativa de ampliar suas ambições, que incluem a de se tornar uma referência para aplicações descentralizadas (“dapps”, em inglês). 

A Solana está arrecadando uma quantia entre US$ 300 e US$ 450 milhões, segundo determinadas fontes. Conforme noticiado pelo Decrypt, a quantia exata não foi divulgada.

Porém, o portal de notícias informou que a empresa tinha a intenção de finalizar uma rodada de arrecadação em março, mas, devido à alta demanda, optou por dar continuidade à arrecadação de investimentos. 

“Estou animado e impressionado com o recente crescimento da Solana. A empresa tem tecnologia líder do setor há algum tempo e é gratificante ver isso se tornando realidade”, disse Sam Bankman-Fried, CEO da corretora cripto FTX, a qual lançou sua versão descentralizada na Solana em 2020.

Apesar de terem optado por não fazer comentários sobre a arrecadação, executivos da Solana não negaram a informação obtida pelo Decrypt. 

Já o rótulo de “Ethereum killer” foi aplicado anteriormente a outros blockchains e pode ser visto como um exagero. A rede Ethereum permanece sendo o blockchain mais popular para projetos de terceiros, sendo que a própria Solana considerou o apelido “um pouco demais”.

Mesmo assim, a Solana desponta como uma desafiadora em potencial da rede Ethereum, no mundo das aplicações descentralizadas, as quais começaram no setor das finanças, mas, com seu rápido desenvolvimento, abrangem hoje as áreas de gaming e de mídias. 

Duas das principais características da Solana que chamam a atenção são a rapidez e o custo. O blockchain é mais rápido que a Ethereum e tem custo menor, pois permite mais de 50 mil transações por segundo, enquanto a média da Ethereum é de 10 a 15 transações no mesmo intervalo.

Outra diferença é que a Ethereum faz uso de proof-of-work (PoW), enquanto a Solana utiliza proof-of-stake (PoS). Isso  torna as transações nesse último blockchain muito mais baratas que as feitas na Ethereum, a qual às vezes obriga seus usuários a pagar centenas de dólares para processar a transação.

No entanto, espera-se que as taxas de transação na Ethereum diminuam significativamente à medida que a rede migrar para a Ethereum 2.0, que utilizará proof-of-stake. 

A Solana, cuja fundação ocorreu em 2017, também desenvolve ferramentas e redes para que terceiros possam criar em sua plataforma.

Dentre eles, está o Metaplex, um protocolo lançado nessa semana, que está sendo considerado o “Shopify dos NFTs”, pois permite que criadores, como o músico RAC, vencedor do Grammy, criem suas próprias lojas para venderem itens digitais exclusivos. 

Além disso, o token nativo do blockchain – SOL – decolou em 2021, saindo de US$ 2 em janeiro para US$ 54 em maio. Atualmente, o token está sendo negociado a US$ 38.

Além da atual rodada de investimentos, a Solana obteve, em 2019, US$ 21,8 milhões em uma arrecadação “series A”  (para otimizar sua base de usuários e oferta de produto), liderada pela Multicoin Capital.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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