Wall Street

S&P 500: TI sai de cena e abre espaço para os bancos

27 maio 2021, 15:30 - atualizado em 27 maio 2021, 15:30
Nyse Wall Street Mercados
O setor financeiro irá desempenhar melhor nos próximos anos do que o de TI, avalia a Capital Economics (Imagem: Reuters/Bryan R Smith)

O setor financeiro ainda não foi devidamente precificado pelo mercado nesta retomada da economia americana, avalia a consultoria Capital Economics em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (27) e obtido pelo Money Times.

“Ao mesmo tempo, as expectativas de ganhos para os setores de tecnologia da informação (TI) e comunicações, em particular, ainda são muito otimistas”, aponta o economista de mercados Thomas Mathews.

Segundo ele, à medida que a recuperação da pandemia avança, as expectativas para os ganhos dos setores mais afetados do mercado de ações – como o financeiro – estão sendo constantemente revisadas para cima em relação aos menos afetados, como o de TI.

“E elas [revisões do setor financeiro] só mostram um crescimento em linha com o índice S&P 500 (SPX) em 2023. Isso apesar do fato de que a economia ainda provavelmente estará crescendo em um ritmo rápido, o que normalmente pode impulsionar os lucros do setor”, diz Mathews.

Projeções dos analistas para o setor financeiro do S&P 500 nos próximos anos (em US$ bi)

(Imagem: Capital Economics)

A Capital Economics projeta que o S&P 500 terá apenas pequenos ganhos nos próximos anos, mesmo com a continuidade “rotação dos investimentos”.

“Prevemos que o índice alcance 4.700 até o final de 2023, o que representaria um ganho anualizado de 4%, em comparação com 40% nos últimos doze meses e 12% na década passada. Mas suspeitamos que setores sensíveis à recuperação da economia, como o financeiro, continuarão a apresentar desempenho superior a setores como TI e serviços de comunicações durante esse período”, conclui Mathews.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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