Saúde

Subvariante da Ômicron BA.2 deve ter mesma gravidade que “original”, diz OMS

01 fev 2022, 13:23 - atualizado em 01 fev 2022, 13:23
Olhando para outros países onde a BA.2 está agora ultrapassando, não estamos vendo nenhum aumento na hospitalização acima do esperado (Imagem: REUTERS/Denis Balibouse)

A forma emergente da variante Ômicron do coronavírus, BA.2, não parece ser mais grave do que a forma original, BA.1, disse uma autoridade da Organização Mundial da Saúde nesta terça-feira.

As vacinas também continuam fornecendo proteção semelhante contra as diferentes formas da Ômicron, disse o dr. Boris Pavlin, da equipe de resposta à Covid-19 da OMS, em um briefing online.

Os comentários vêm em um momento em que a subvariante BA.2 começa a substituir a “original” BA.1, versão mais comum da Ômicron, como dominante em países como a Dinamarca.

Com base em dados da Dinamarca, o primeiro país onde a subvariante ultrapassou a “original”, parece não haver diferença na gravidade da doença, embora a BA.2 tenha o potencial de substituir globalmente a BA.1, acrescentou Pavlin.

“Olhando para outros países onde a BA.2 está agora ultrapassando, não estamos vendo nenhum aumento na hospitalização acima do esperado”, disse ele.

A BA.2 é mais transmissível que a mais comum BA.1, e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, de acordo com um estudo dinamarquês que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro.

A subvariante já está se tornando dominante nas Filipinas, Nepal, Catar, Índia e Dinamarca, disse Pavlin.

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