CryptoTimes

Super Bowl passa por reviravolta neste ano e não terá anúncios de criptomoedas

12 fev 2023, 11:00 - atualizado em 10 fev 2023, 17:06
Super Bowl LVII
No ano passado, as empresas de criptomoedas dominaram a narrativa dos espaços publicitários (Imagem: Pixabay/ QuinceCreative)

A 57ª edição do Super Bowl não terá anúncios de criptomoedas, disse o vice-presidente executivo de vendas de anúncios da Fox Sports, Mark Evans, à Associated Press.

Evans relata que duas empresas cripto tinham comerciais “agendados e concluídos” e outras duas estavam “na linha de um jarda” [referência às regras do esporte].

“Após o colapso da exchange de criptomoedas FTX em novembro, no entanto, os negócios desmoronaram”, disse ele.

O Super Bowl LVII é a 53ª decisão do campeonato da National Football League que decidirá o campeão da temporada da NFL de 2022.

“Crypto Bowl” de 2022 envelheceu mal

A decisão anunciada pelo executivo se trata de uma reviravolta porque, no ano passado, as empresas de criptomoedas dominaram a narrativa dos espaços publicitários, gerando até o apelido de “Crypto Bowl” ao evento de 2022,

O Super Bowl é um dos eventos mais assistidos nos EUA, e a visibilidade de empresas de criptomoedas pode significar um aumento da adoção desse investimento.

A Coinbase gastou US$ 14 milhões por um anúncio de um minuto que era apenas um código QR pulando na tela.

A Crypto.com publicou um anúncio com Matt Damon, que dizia que “a sorte favorece os corajosos”. O anúncio virou piada depois que os preços das criptomoedas despencaram, deixando muito no prejuízo.

A piada viralizou mais ainda depois que o desenho adulto, South Park, fez uma paródia do comercial, que mostrava Matt Dammon e outras celebridades promovendo um líquido engarrafado de um produto fictício.

No desenho, o produto, que teoricamente contém urina, era consumido pelas celebridades que repetiam a famosa frase: “a sorte favorece os corajosos” antes de consumir.

Até a FTX garantiu um lugar de anúncio no evento do ano passado, e expôs sua marca para milhões de pessoas antes de ser exposta como acusada de fraude financeira.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin